A bolsa nacional fechou em queda, com o índice PSI-20 a cair 1,01%, para 4.604,72 pontos. Apesar do desempenho, foram 10 listados, que se posicionaram no vermelho, contra apenas seis no verde. Um permaneceu inalterado. Isto, depois, no início do dia, a bolsa nacional atingiu um máximo de 5 de junho.
A Mota-Engil foi a empresa que mais se destacou no manto vermelho, descendo 15,15% para 1,46 euros, tendo mesmo recuado 15,97%. Esse alívio vem depois de na semana passada o preço da ação disparar 26%, montante que se junta às das semanas anteriores, de quase 10% e 13%, respectivamente, em uma escalada que colocou a cotação em agosto da semana passada.
A Mota-Engil anunciou hoje que a sua subsidiária Mota-Engil Central Europe (MECE) assinou um novo contrato na Polónia, no valor de 72 milhões de euros, para a execução do projecto e construção da via rápida S19 na Bialystok Poludnie – Ploski nó . Isto, depois da semana passada, a Mota-Engil confirmou que a China Communications Construction Company (ACPC), a quarta maior construtora do mundo, comprou 23% do capital da empresa portuguesa por 169,4 milhões de euros.
As pesadas Galp e EDP seguiram no pódio das perdas, caindo, respetivamente, 5,38% para 9,04 euros e 2,87% para 4,47 euros. A petroleira desviou-se do curso após contar quatro semanas consecutivas de fortes avaliações, tendo atingido picos em julho. Essa reversão ocorre em um dia em que o petróleo registra perdas superiores a 1%, tanto em Londres quanto em Nova York.
Os investidores estão de olho na reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), na segunda-feira, e na reunião de amanhã entre os 13 integrantes do cartel e seus 10 aliados – o chamado grupo OPEP + – de onde pode sair, ou não, a decisão de estender os níveis atuais de corte de produção por pelo menos mais três meses.
Contrariamente ao sentimento negativo estiveram a EDP Renováveis, que avançou 1,72% para 17,76 euros e Jerónimo Martins, que cresceu 1,34% para 14,36 euros.
(Notícias atualizadas às 16:59)