Antes da flexibilidade, os moradores do SP já são cafés e restaurantes frequentes – 26/06/2020

A tarde de quinta-feira começa e a cerveja de sobremesa dos dois homens está no bar Jhony Boy Bar, um bar da esquina na Avenida Casa Verde, norte de São Paulo. Beber não combina com a máscara e o equipamento de proteção não é retirado.

Com uma queda nas internações na cidade, o governo do estado anunciará hoje uma reclassificação do plano de São Paulo, um programa para reabrir as atividades econômicas. Bares e restaurantes devem poder operar com restrições, em um cenário em que autoridades e médicos se preocupam com uma possível segunda onda de contaminação com novas coronavírusMas para uma parte da população da capital São Paulo, onde 19 casos secretos atingem 142.750 e óbitos 6.834, esse futuro já chegou.

A cena no bar não é um caso isolado. Cerca de 200 metros adiante em direção à avenida, outra instalação foi aberta. Um grupo de moradores fala como se a cidade estivesse na segunda fase de uma pandemia de 19 rápidos.

Nesta faixa, a inscrição diz “ô loco meu”, justificando por que o local se chama Bar do Faustão. Desta vez, a cadeira está fora. Os três monges falam baixinho. Vizinho, outra barra de trabalho, mas esta não tem clientes.

Entre os dois prédios, a casa tem uma faixa amarela na porta com letras vermelhas aparentemente gritando “salão, corte, progrida”. Às 13h30, Maja Coutinho anuncia as notícias no Jornal Hoje e ninguém quer os serviços de um salão de beleza. Mas o lugar chama as pessoas de qualquer maneira. As pessoas se reúnem do lado de fora e conversam com dois funcionários.

Foto: Felipe Pereira

Ele passa por um caminhão da Guarda Civil Metropolitana e o motorista nem tira o pé do acelerador. Ignore esse bando de pessoas. Bares e salões de beleza só podem funcionar em São Paulo – em qualquer lugar cerca de 1,16 milhão de pessoas já estão infectadas com o novo coronavírus, alcançar a fase 3 do plano de recuperação do governo. Mas essas pessoas previram por si mesmas e com um fator agravante: sem usar uma máscara ou se afastar do parceiro de conversa. Ninguém queria responder às perguntas do relatório.

Cremalheira do petisco

Como os bares, os restaurantes têm regras a seguir. Eles podem vender comida, até comê-la no local. A medida não se aplica a uma churrascaria à beira da Marginal Tietê. O local possui cadeiras em uma área coberta do lado de fora do prédio. Os dois trabalhadores comeram na sombra e relaxar depois do almoço não era uma cerveja, mas um longo check-in no Zap.

Na rua dos fundos, um carrinho de lanches montou uma barraca perto de uma garagem de ônibus, onde dois homens devoravam seus cachorros-quentes. Eles são os donos de um casal mais velho – o homem trabalhava sem máscara.

Os compradores ignoram a regra que proíbe comer em locais que preparam refeições. - Felipe Pereira - Felipe Pereira
Foto: Felipe Pereira

Venda de almofadas em andaimes

Vendedores ambulantes retornavam estacionando carros na Avenida Inajar de Souza, uma das principais avenidas da região norte. Frutas, redes, poltronas, espetos e cachorros-quentes estão disponíveis. Eles não estão sozinhos. As lojas vendem bicicletas, todo tipo de coisas pequenas para celulares, perfumes e roupas. Tudo acontece depois das 15 horas, o prazo para a operação da loja de rua.

Avançando para a comunidade Elisa Maria, começaram a aparecer salões de beleza e bares. Mas a situação não está acontecendo apenas na periferia. Em Pinheiros, um bairro de classe média no lado oeste, havia bares no meio da tarde com a mesma situação que os clientes bebendo em cadeiras em frente ao estabelecimento.

Salão de beleza está aberto apesar da proibição devido ao tipo fechado 19 - Felipe Pereira - Felipe Pereira
Foto: Felipe Pereira

Quando escureceu, o relatório foi no centro da cidade e eles viram cenas de happy hours. Na Avenida Rio Branco, um grupo de trabalhadores montou uma cadeira no meio da calçada e bebeu alegremente. Em bares vizinhos e em outras ruas, os clientes preferiam se espalhar em cadeiras de plástico. Havia também pessoas bebendo no posto de gasolina.

Mais uma vez, um veículo da Guarda Civil Metropolitana passou. E novamente ele ignorou a situação. A população também não reclama. Na quarta-feira à noite, os jovens pressionaram o banco em uma área de esportes ao ar livre ao lado da Rua Anália Franco, no lado leste. Muitas pessoas passaram, indiferentes.

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