As importações recorde de GNL do Brasil excluem o fornecimento dos EUA de mercados europeus sedentos por gás

HOUSTON: Dados refinados e de consultoria sugerem que as importações de gás natural liquefeito (GNL) do Brasil atingirão recordes históricos em setembro, à medida que as cargas europeias atendem à escassez de energia na América Latina.

Dois terços das usinas hidrelétricas do Brasil estão morrendo de fome, a pior seca em quase um século.

Como resultado, o país recorreu ao gás dos EUA para manter suas luzes acesas, e suas compras de GNL ajudaram a empurrar os preços globais do gás para níveis recordes.

“A forte demanda do Brasil é por um fornecimento menor de GNL para terminais europeus”, disse Laura Page, analista sênior de GNL da Kepler Consulting.

A economia de gás na Europa está no mínimo em 10 anos, tornando os traders do Hemisfério Norte mais competitivos com o GNL antes do calor do inverno. Os preços estão em níveis recordes na Europa e na Ásia.

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Dados definitivos mostram que mais de 80% das entregas de GNL do Brasil neste mês vêm de fábricas nos Estados Unidos na Louisiana e no Texas. As importações globais de gás chegarão a 1 milhão de toneladas até o final do mês, o que Kpler estima ser 20% maior do que o recorde de julho.

“O pior mês (para a demanda) será outubro”, disse Rivaldo Morera Neto, chefe da consultoria brasileira Gas Energy. “Não espero nenhuma melhora nos próximos três a seis meses.”

Em julho, as compras de GNL dos EUA do Brasil e da Argentina superaram as da China, com ambos consumindo 62,4 bilhões de pés cúbicos (PCF) de gás em comparação com os 42,2 pcf da China, de acordo com o Departamento de Energia dos EUA (DOE).

Um recorde de 142 navios transportando combustível super-resfriado dos Estados Unidos

O DOE diz que os estados desembarcaram no Brasil nos seis meses que terminaram em 31 de julho. Alguns foram parcialmente expulsos do Brasil e esvaziaram seus tanques na Argentina. Outros 17 estoques estão chegando.

Armazenamento adicionado

Os novos terminais de GNL, que aumentarão a capacidade de importação, serão reabertos depois que a estatal Petroleum Brasilro abandonar o monopólio do gás natural.

Na semana passada, uma usina elétrica apoiada por gás PP PLC foi conectada a um dos primeiros terminais privados de importação de GNL e operou há alguns meses para evitar uma queda de energia.

“Até chover, não sabemos quando isso vai acontecer, e os níveis de preços vão causar frustração”, disse um trader que compra produtos para o Brasil.

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