#AstroMiniBR: Encontramos um possível planeta fora de nossa galáxia!

todos os sábados TechWorld e #AstroMiniBR reúnem cinco relevantes e divertidas curiosidades astronômicas produzidas por colaboradores em seu perfil no Twitter para divulgar o conhecimento dessa ciência, que é a mais antiga de todas!

# 1: Uma bota velha do espaço!

Esta não é a primeira vez que apresentamos aqui as maravilhas do nosso planeta azul registradas pela Estação Espacial Internacional (ISS) e certamente não será a última. O registro acima mostra uma viagem por um país em forma de bota infalível no continente europeu. Enquanto a ISS cruzando a Itália durante o dia mostra o contraste entre os Alpes brancos como a neve, o relevo verde do norte e o azul do Mediterrâneo, à noite a cena é diferente: você vê as luzes noturnas de muitas de suas principais cidades e seus principais centros industriais, como Milão, Torino, Roma e Nápoles. Ao longo de toda a costa ocidental da Itália, a costa é banhada pelo Mar Mediterrâneo, e a leste do país estão as águas escuras do Mar Adriático.

# 2: Medo e terror em Marte!

Nosso vizinho Marte tem duas pequenas luas, chamadas Fobos e Deimos. Deimos, além de ser a menor lua de Marte, também foi a menor lua conhecida no sistema solar por muitas décadas, até que duas luas ainda menores, Pan e Atlas, Saturno, foram descobertas. Com um diâmetro de apenas 6,2 quilômetros, leva apenas 1,26 dias para orbitar Marte. Fobos, a maior lua, tem 25 quilômetros de diâmetro e o objeto é semelhante a um asteróide com inúmeras crateras de impacto. Essas minúsculas luas marcianas foram descobertas em 1877 por Asaph Hall, um astrônomo americano, mas a existência dessas duas luas de Marte foi prevista por volta de 1610 por Johannes Kepler, um astrônomo que derivou as leis do movimento planetário. Os escritos e ideias de Kepler foram tão influentes que duas luas marcianas são discutidas em obras de ficção como a “Jornada de Gulliver” de Jonathan Swift de 1726, escrita mais de 150 anos antes de suas descobertas!

# 3: Qual é a quantidade total de elementos químicos no Cosmos?

A abundância de elementos químicos no Universo mede quantos de cada átomo existem (ou quão poucos existem) no total. Em termos de rigor técnico, a abundância química é dada pela proporção de massa ou proporção de moléculas presentes em um determinado ambiente em relação a outros elementos. Partindo dessa ideia, a maior parte da abundância é expressa em proporções de massa. Por exemplo, a massa de oxigênio na água é de cerca de 89%, que é a proporção da massa de água que compõe o oxigênio. No universo visível, a abundância em massa de hidrogênio é de cerca de 75%, que é o elemento mais abundante que existe. Nas estrelas, o hidrogênio se combina em hélio, que por sua vez é o segundo elemento químico mais abundante. Esta sequência dos 7 elementos químicos mais comuns é seguida por oxigênio, carbono, néon, nitrogênio e silício!

# 4: Um possível exoplaneta fora de nossa galáxia!

Uma entrevista coletiva realizada pela Nasa na última segunda-feira (25) revelou que astrônomos podem ter descoberto evidências da existência um planeta orbitando uma estrela fora da Via Láctea, sobre o que poderia ser o primeiro exoplaneta descoberto fora de nossa galáxia! Este possível exoplaneta está localizado na galáxia espiral M51, também conhecida como Galáxia de Vórtice, e foi descoberto por observações de raios-X pelo Telescópio Espacial Chandra da NASA. Até o momento, todos os outros exoplanetas foram encontrados na Via Láctea, e a maioria foi encontrada a distâncias relativamente curtas, até cerca de 3.000 anos-luz do sol. Essa descoberta, se confirmada, estabeleceria esse limite a uma distância de 20 milhões de anos-luz! A equipe que fez a descoberta buscou uma queda no brilho dos raios-X de sistemas binários que normalmente contêm uma estrela de nêutrons – que resulta do colapso de uma estrela massiva – ou um buraco negro que devora gás de estrelas em órbita próxima. Então, o material próximo à estrela de nêutrons ou ao buraco negro superaquece e brilha fortemente na faixa dos raios-X. Essa área brilhante costuma ser pequena e qualquer objeto que passasse na frente dela, como um planeta, por exemplo, seria facilmente detectado devido à diminuição temporária do brilho que sua passagem causaria. Esta é uma técnica que permitirá a descoberta de exoplanetas a distâncias ainda maiores em um futuro próximo!

# 5: Caminhando pelas rochas espaciais!

O cinturão de asteróides é uma área localizada entre as órbitas dos planetas Marte e Júpiter no sistema solar que contém muitos corpos sólidos, de forma irregular e muitos tamanhos diferentes. Como esses corpos são muito menores que os planetas, eles são chamados de asteróides ou, finalmente, quando são grandes o suficiente, planetas anões. O cinturão, além de não formar uma estrutura sólida e contínua, tem uma distância média entre as rochas espaciais de quase 1 milhão de quilômetros! Isso torna a passagem da sonda espacial para fora de sua órbita relativamente suave e com baixo risco de colisão!

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