BOLA – DGS explica saída de Ronaldo do país (Seleção)

O Diretor Geral de Saúde foi questionado sobre a situação de Cristiano Ronaldo, que após ter resultado positivo na Covid-19 na terça-feira, seguiu no início da tarde em uma ambulância para Turim, na Itália.

«O que vale para o Ronaldo é o que vale para qualquer jogador, já houve dois casos que regressaram à França onde estavam domiciliados (José Fonte e Anthony Lopes), agora este jogador está a regressar à Itália onde está domiciliado. O transporte seguro é da responsabilidade do doente, após avaliação da autoridade sanitária. Por exemplo, tem que assinar uma declaração de que tem o compromisso de cumprir o confinamento – é um termo de responsabilidade ”, sublinhou Graça Freitas, que explicou como funciona a mudança de país:

«A DGS informa o país de destino que o cidadão iniciou um período de isolamento – ou neste caso é realmente reclusão, como é positivo – e vai para a sua residência. Quando chega, encontra-se sob custódia das autoridades sanitárias do país a que se destina. Na União Europeia, este é o procedimento obrigatório e fazemos-no tanto para uma pessoa anónima como para um conhecido. Não é o SUS que oferece transporte, a pessoa pode sair com aquele compromisso de que vai ficar isolada. Os outros países fazem o mesmo por nós. »

O Director-Geral da Saúde falou ainda sobre as diferenças entre os procedimentos realizados no governo – com ministros isolados após contacto com o ministro Manuel Heitor, se positivo – e na selecção, que já teve três casos positivos. Graça Freitas lembrou que os jogadores portugueses estão juntos no mesmo espaço, «não estão na comunidade», e pode ter havido uma falha na sua «bolha».

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