Bolsonaro anuncia Carlos Decotelli, ex-presidente do FNDE, para a educação – 25 de junho de 2020. – Educação

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou o ex-presidente do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) Carlos Decotelli (67) como ministro da Educação.

Decotelli, um oficial de reserva da Marinha, sucederá Abraham Weintraub, que foi demitido de seu portfólio na semana passada após uma série de tensões com a Suprema Corte.

O primeiro é o ministro do governo negro, Bolsonaro, e o terceiro é o ministro da educação.

Ao anunciar sua eleição, Bolsonaro disse que o novo ministro “é formado em economia pela UERJ, possui mestrado pela FGV, médico da Universidade de Rosário, Argentina e pós-médico da Universidade de Wuppertal, Alemanha”.

“Ontem eu estava dando palestras, tive uma palestra e hoje realizei uma reunião. Fiquei surpreso”, disse Decotelli em entrevista à CNN Brasil, depois que seu nome foi confirmado.

“O que ele [Bolsonaro] Ele apontou primeiro: gerenciar a educação da sociedade brasileira, de acordo com o marco regulatório da educação. Segundo, estabeleça o melhor diálogo com os órgãos representativos da educação – universidades federais, centros técnicos. Melhor diálogo com entidades de classe também. Todos aqueles que querem fazer o melhor para a educação no Brasil ”, acrescentou.

O nome de Decotelli foi indicado pela liderança militar, por sugestão de almirantes do governo. Ele também contou com o apoio do ministro da Economia Paul Guedes, com quem trabalhou no IBMEC (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais) no passado.

O almirante Flavio Rocha (Secretário de Assuntos Estratégicos) desempenhou um papel fundamental ao aproximar o novo ministro do presidente.

Bolsonaro conversou com Decotelli na quinta-feira e o convidou para o ministério, em vez de defender o grupo ideológico com um nome olavístico para uma função que tinha uma afinidade com o Weintraub.

A expectativa do Planalt é que isso atrapalhe as relações do MEC com o Congresso e o Judiciário. Suas missões incluem realizar o Enem (exame estadual do ensino médio) e aprovar propostas no Fundeb permanente.

Outra tarefa será orientar o papel do MIC na reabertura de escolas fechadas pela pandemia de coronavírus. O tópico é uma prioridade para Bolsonaro.

O novo assessor serviu na equipe do presidente durante a transição do governo. Com a nomeação, ele será o 11º ministro militar do atual governo.

Decotélio é considerado como tendo um perfil conciliatório, moderado por pessoas próximas a ele. Ele comandou o FNDE de fevereiro de 2019 a agosto do ano passado.

A nomeação, de acordo com o presidente assistente, levou o presidente a falar em reconciliação com outros ramos do governo.

Desde a semana passada, depois de perder o apoio nas mídias sociais, Bolsonaro moderou seu tom e começou a gesticular acesso à legislação e ao judiciário.

A pouca experiência política do novo ministro, no entanto, é vista com reservas pelos deputados bósonistas. Segundo eles, Decotteli tem poucas negociações mútuas, por exemplo, com a frente da educação parlamentar.

No ambiente educacional, ele é relativamente considerado não olavista, mas também foi criticado por não ter um jogo no universo político, o que pode trazer dificuldades para fora da burocracia do ministério.

Bolsonaro informou Renato Feder, secretário de Educação do Paraná, que estava fora de ação nesta quinta-feira (25). O Secretário se reuniu com o Presidente pelo menos duas vezes.

Uma das razões pelas quais o secretário desidratou o mercado de ações foi o fato de ele ser um dos doadores João Doria (PSDB-SP) ao governo de São Paulo em 2018.

Além de Federa, outros nomes foram considerados por Bolsonaro, que finalmente decidiu seguir a proposta da ala militar.

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