Carl Reiner e Ray Harryhausen: gênios de duzentos anos! – 02.07.2020

A cultura pop experimentou alegria e tristeza em 29 de junho. A data comemora o 100º aniversário do nascimento de Ray Harryhausen, que mudou a face dos efeitos especiais em Hollywood usando a técnica de stop motion para reviver as criaturas fantásticas que despertaram os sonhos de gerações. Mas também se tornou um dia marcado pela agitação da morte do ator, diretor e produtor Carl Reiner, um dos artistas mais versáteis do setor, aos 98 anos.

No meu coluna no canal UOL no YouTube Lembro-me da trajetória de dois mestres que deixaram sua marca e sua influência como legado.

Ray Harryhausen, que morreu em 2013, usou seu talento para dar vida a efeitos especiais de maneira tão fantástica que até hoje eles são a base para a criação de criaturas oníricas – ou pesadelos. Influenciado pelo trabalho de Willis H. O’Brien, pioneiro da animação em stop motion e responsável pelas criaturas de “King Kong” em 1933, Harryhausen começou a aprender com seu ídolo e logo deixou sua marca.

Talvez seu trabalho mais famoso seja “Jason and the Argonauts”, de 1963, no qual ele animava, quadro a quadro, um exército de esqueletos lutando contra um herói interpretado por Todd Armstrong. Dezessete filmes foram suficientes para Harryhausen deixar sua marca, encerrando sua carreira em 1981 como “Fury of Titans”. O reconhecimento (tardio) ocorreu em 1992, quando ele ganhou um Oscar por sua contribuição indiscutível ao cinema.

Carl Reiner, por sua vez, praticamente trabalhou até o último suspiro. Ele começou como ator no final da década de 1940 na série de TV “Fashion Machines”, passando para os palcos da Broadway e voltou à televisão em meados da década de 1950. Foi quando ele começou a escrever, expandindo sua marca nos livros e nos cinemas. Na época, ele fez amizade com Mel Brooks, com quem se tornou um parceiro no palco. A amizade também se estendeu a Dick Van Dyke, para quem ele escreveu, produziu e dirigiu o lendário “The Dick Van Dyke Show”.

Seu trabalho como diretor deu a Reiner outra parceria memorável, com Steve Martin, a quem dirigiu em quatro comédias incríveis: “O Panaca” (1979), “Cliente Morto Não Paga” (1982), “O Homem Com Dois Brains” ( 1983)) e “The Spirit Destroyed Me” (1984). É provável que o público do século 21 se lembre de Carl Reiner como o vigarista Saul Bloom, parte de uma trupe reunida por George Clooney e Brad Pitt em “Onze Pessoas e um Segredo” e suas duas sequências.

Dois gênios, um século de história, duas sequelas incomparáveis ​​sobre arte que farão as pessoas rirem e as fazerem sonhar. Às vezes, tudo ao mesmo tempo.

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