Consumo de energias renováveis ​​em Portugal atinge 30% e supera a média europeia – Executive Digest

O consumo final bruto de energia proveniente de fontes renováveis ​​atingiu 19,7% em 2019, nos estados membros da União Europeia (UE), de acordo com relatório divulgado esta sexta-feira pelo European Statistics Office, Eurostat.

Em Portugal, no mesmo ano, esta percentagem era de 30,6%, superior à média europeia, o que significa que o país ocupa o 11º lugar num total de 33 que nos últimos dez anos fizeram parte do bloco europeu. Entre 2010 e 2015 o consumo nacional de energias renováveis ​​registou uma tendência de aumento, que acabou por estabilizar de 2015 a 2019.

Se analisarmos os dados disponibilizados pelo Eurostat, em 2010 Portugal tinha um consumo de 24,1% de fontes de energia renováveis, percentagem que aumentou para 24,6% no ano seguinte, diminuiu ligeiramente para 24,5% em 2012, mas retomou a subida para 25,7 % em 2013, com o maior salto a ser dado em 2014, para 29,5%.

Depois disso, entre ligeiras subidas e descidas, os valores mantiveram-se estáveis ​​com o ano de 2015 a registar uma percentagem de consumo de energias renováveis ​​de 30,5%, no ano seguinte com 30,8%, em 2017 fixou-se em 30,6%, em 2018 30,2 % e em 2019 os referidos 30,6%.

No geral, com mais da metade da energia proveniente de fontes renováveis ​​em seu consumo final bruto de energia, a Suécia (56,4%) teve de longe a maior participação entre os Estados-Membros da UE em 2019, com 56,4%, à frente da Finlândia, 43,1%, Letônia , 41,0%, Dinamarca 37,2% e Áustria 33,6%.

No extremo oposto da tabela com os menores percentuais de consumo de energia renovável no ano passado, estão países como Luxemburgo 7,0%, Malta 8,5%, Holanda 8,8% e Bélgica 9,9%. Irlanda e Reino Unido também registraram valores menores, de 11,9% e 12,3%, respectivamente.

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