Decotelli deixa o MEC depois de descobrir inverdades no currículo – 30.06.2020. – Educação

O ministro da Educação, Carlos Decotelli, anunciou sua renúncia na terça-feira (30), cinco dias após a indicação do presidente Jair Bolsonaro. O atual ex-ministro confirmou sua partida Folha, A demissão foi a maneira como o governo federal encontrou um fim para a crise causada por imprecisões no currículo publicado pela Decotelli.

Para um cargo no MEC, o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, ex-assessor do Ministério da Educação Sérgio Sant’Ana e assessor do CNE (Conselho Nacional de Educação) Antonio Freitas, reitor da FGV e cujo nome apareceu como consultor de doutorado não conduzido por Decotelli.

Ele recebeu seu doutorado no currículo de Decotelli da Universidade Nacional de Rosário, Argentina. O reitor da instituição, Franco Bartolacci, negou ter adquirido o título, informações fornecidas pela coluna Mônica Bergamo. Ainda há sinais de plágio na dissertação de seu professor.

Em comunicado divulgado na noite de segunda-feira (29), após reunião com Bolsonar, ele negou o plágio e disse que ainda era ministro.

Decotelli escreveu em seu currículo que havia realizado pesquisa de pós-doutorado na Universidade Wuppertal na Alemanha, o que o informou que o novo ministro não tinha o título de instituição.

Em nota divulgada na noite de segunda-feira (29), a FGV (Fundação Getúlio Vargas) negou que o economista fosse professor ou pesquisador da instituição. As informações também estavam contidas em seu currículo, incluindo um texto publicado pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) quando ele assumiu a presidência do fundo em fevereiro do ano passado.

A nova controvérsia irritou Bolsonar, segundo os associados, que consideravam sua permanência insustentável.

No entanto, o medo reinou no palácio do Planalto por causa das conseqüências da libertação da libertação. A preocupação era que a decisão do presidente pudesse desencadear críticas de que Decotelli é o primeiro ministro negro do atual governo. Portanto, uma saída considerada ideal seria a demissão, como aconteceu.

Callos Decotteli foi escolhido para suceder Abraham Weintraub, que deixou o cargo após uma série de controvérsias no STF (Supremo Tribunal Federal).

Seu nome foi escolhido como forma de fornecer uma imagem técnica ao MEC. Mas os problemas curriculares tiveram o efeito oposto, zombando do governo, no momento em que era necessário um sinal de seriedade com a educação.

Na segunda de manhã (29), a situação com Decotelli foi enfraquecida. A cerimônia de inauguração, que era esperada durante o dia, foi cancelada. Através de uma série de controvérsias, Decotelli perdeu apoio, mesmo entre aqueles que o haviam apoiado anteriormente, especialmente entre os militares.

O professor fez parte de uma transição governamental no grupo, com forte presença militar, que discutiu a educação. Ao nomear Ricardo Vélez Rodríguez como gerente de portfólio, ele assumiu o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), onde não teve efeito.

Ele deixou o poder em agosto de 2019, depois que o governo negociou a entrega do cargo ao nome indicado de partes como DEM e PP. Rodrigo Sergio Dias seria demitido no final de 2019 e, após gerenciar um funcionário em sua carreira, a agência voltou ao centro este ano.

Entre os nomes mais citados para o cargo, Sérgio Sant’Ana é o que tem a maior ligação com os seguidores do escritor Olav de Carvalho, influente no governo bolonar. Além disso, também está próximo ao setor de ensino superior privado. Antes de ingressar no MEC, ele era advogado de grupos educacionais.

Além deles, o professor Gilberto Garcia também aparece como uma opção. Garcia foi presidente da CNE, reitor da Universidade Católica de Brasília e da Universidade São Francisco (SP), onde atualmente leciona. Colaborar com a campanha a favor de Garcia é o fato de ser pardo e frade, além de ter um bom relacionamento com o setor educacional e os políticos.

O núcleo militar também começou a defender o nome do professor Marcus Vinicius Rodrigues, ex-presidente do Inepo (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), que ajudou na transição do governo.

Com a possibilidade de mudança, parlamentares e senadores começaram a apoiar a carteira comandada por um membro do Parlamento. O nome favorito no ramo legislativo é o senador Rodrigo Pacheco (DEM-RO).

Capes (Coordenação de Promoção do Ensino Superior), Benedito Aguiar, evangélico e com o apoio de parlamentares religiosos, continua em andamento.

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