EllaLink conecta Europa e América Latina através do primeiro cabo submarino

Um cabo subaquático não serve apenas para comunicações. Em Portugal existe um projeto inovador que deverá começar a operar em Portugal no 2º trimestre de 2022 como já tínhamos revelado aqui.

Além das comunicações, o cabo submarino internacional de comunicações que ligará Portugal ao Brasil terá capacidade de detecção sísmica.

Cabo submarino terá 3.500 quilômetros! Liga de Portugal para o Brasil

UMA EllaLink anunciou hoje a chegada de sua próxima geração de sistema de cabos submarinos de baixa latência em Fortaleza, Brasil. Este cabo chegará brevemente a Portugal, ligando directamente os dois continentes a partir de Sines e proporcionando um nível de conectividade internacional sem precedentes.

A rede EllaLink se estenderá por todo o Brasil a partir da região do Ceará, conectando os principais pontos de São Paulo e Rio de Janeiro. Na Europa, a EllaLink oferece conexões seguras para Data Centers em Lisboa, Madrid e Marselha, junto com seus parceiros Equinix e Interxion. A EllaLink vai também ligar a ilha da Madeira e Cabo Verde, tendo em vista outros potenciais pontos de ligação com a Mauritânia, Marrocos e as Ilhas Canárias. O sistema Ellalink estará disponível no segundo trimestre de 2022.

Imagem do caminho do cabo submarino

A estação EllaLink faz parte do Sines Tech - Innovation & Data Center Hub. A localização deste Hub combina, no mesmo espaço, fácil acesso a terrenos economicamente viáveis, redes de alta densidade energética, rotas alternativas de fibra óptica de alta disponibilidade para Madrid e Lisboa, bem como um local robusto e seguro para ligação de cabos submarinos e desenvolvimento de Data Centers.

Como já foi referido, este novo anel de fibra vai dar a Portugal “mais independência e escolha, com melhor qualidade e melhores preços” ao nível das comunicações.

EllaLink conecta Europa e América Latina através do primeiro cabo submarino

Este anel de cabos submarinos percorrerá 3500 quilômetros. Este equipamento assentará no fundo do mar, por vezes com mais de 5000 metros de profundidade e, estimam os especialistas, envolverá um investimento de 119 milhões de euros.

A detecção ambiental e sísmica, através do uso desses cabos de comunicação, pode ser possível através de vários métodos que se complementam e se confirmam, seja através do uso de sensores submersos (a chamada detecção "úmida"), ou pela não recorrência de o uso de sensores submersos (a chamada detecção “seca”).

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