Isabel dos Santos perde controle de participação na Unitel e dividendos

De segundo comunicado da PT Ventures, o tribunal decidiu, em despacho datado de 19 de novembro, na sequência de um açao judiciais, constituir administradores judiciais para a gestão de ativo específico a Vidatel, Limited, empresa Isabel dos Santos registada nas Ilhas Virgens, e todas as contas bancárias detidas e / ou controladas por Vidatel.

Os administradores passam também a controlar a participação de 25%, incluindo os direitos inerentes a essa participação, nomeadamente direitos de voto e direitos de representação. Vidatel nas assembleias gerais de acionistasUnitel e o direito de Vidatel para receber dividendos passados ​​e futuros (incluindo juros sobre eles) de Unitel.

Segundo a PT Ventures, empresa adquirida pela petrolífera estatal angolana Sonangol, que assim passou a deter a maioria acionistaUnitel (50%), “o objetivo para o qual os co-administradores judiciais são nomeados é para preservar e garantir o ativo documentos pertinentes, enquanto se aguarda a confirmação da condenação do Vidatel em relação à sentença arbitral proferida em favor da PT Ventures, em 20 fevereiro 2019, perante o Tribunal de Recurso de Paris “.

O Tribunal Arbitral de Paris condenou o “acionistas fundadores ”daquela empresa de telecomunicações a pagar à PT Ventures duas indemnizações no valor total de 654,2 milhões de dólares (568,8 milhões de euros).

A decisão foi divulgada na época por Unitel, de acordo com o qual a Câmaravezes Comércio internacional (CCI) condenou a empresa no pagamento de uma indemnização de 339,4 milhões de dólares (295,1 milhões de euros) e 314,8 milhões de dólares (273,7 milhões de euros).

De acordo com o comunicado divulgado hoje pela PT Ventures, os co-administradores judiciais devem tomar todas as medidas que considerem necessárias ou desejáveis, incluindo “medidas de proteção Ativo Relevante e, como resultado desta decisão, o Vidatel deixa de estar sob o controlo de Isabel dos Santos e, consequentemente, os 25% da açõesUnitel detido por essa empresa, o Vidatel, também deixam de estar sob o controlo de Isabel dos Santos ”.

Mês passado, Unitel iniciou um processo em Londres contra o Unitel Holdings Internacionais (UIH), detido pela empresária angolana Isabel dos Santos, para recuperar uma dívida de mais de 350 milhões de euros.

A reclamação datada de Outubro, consultado pela agência Lusa, reclama o reembolso de sete empréstimos concedidos entre Maio de 2012 e agosto de 2013 é Unitel em UIH que, frisa, “apesar do nome, não tem ligação comercial ou afiliação com Unitel

UMA Unitel alega que UIH tem 325.305.539 euros e 43.937.301 dólares (cerca de 37 milhões de euros), acrescido de juros de mora.

De acordo com o documento apresentado na Divisão de Comércio do Tribunal Superior de Londres [High Court], os empréstimos destinavam-se a financiar a compra de ações na operadora de telecomunicações portuguesa Zona, a aquisição da T + Telecomunicações em Cabo Verde e o investimento na Unitel em São Tomé e Príncipe.

No agosto, uma Sonaecom anunciou ter chegado a acordo com a empresária angolana Isabel do Santos para a dissolução do ZOPT, na sequência da detenção da filha do ex-presidente angolano José Eduardo dos Santos pela justiça portuguesa, desencadeada pelo processo “Luanda Leaks”.

UMA Unitel afirma que a operação, bem como o desvio do pagamento de dividendos pela NOS, UIH capital ou fontes de renda.

Isabel dos Santos rejeitou anteriormente ter recebido transferências injustificadas da Unitel, garantindo, por sua vez, ser credor da operadora que alegadamente você não terá devolvido um empréstimo obtido de Vidatel Ltd.

UMA Unitel negou a existência desta dívida, reconhecendo que a Vidatel tem ainda dividendos por receber, os quais não foram transferidos em virtude do arresto ordenado pelo Tribunal de Luanda para as participações de Isabel dos Santos em várias empresas angolanas.

No dezembro 2019, o Tribunal Provincial de Luanda decretou a apreensão preventiva dos bens de Isabel dos Santos e Sindicato Dokolo, seu marido, incluindo nove empresas nas quais a empresária tem participações, incluindo a cervejaria Sodiba, uma Condis, dona da rede de hipermercados Candando, a operadora de televisão Zap Media, cimento Cimangola e a operadora de telecomunicações, Unitel.

A apreensão preventiva da participação de 25% na Vidatel em Unitel foi reconhecido pelo Tribunal das Ilhas Virgens Britânicasúnicoadiciona PT Ventures.

UMA Unitel foi, até janeiro este ano, controlado por quatro acionistas, cada uma com 25%: PT Ventures (detida pela brasileira Oi), a estatal de petróleo Sonangol, uma Vidatel (por Isabel dos Santos) e Geni (faça geral Leopoldino “Dino” Fragoso do Nascimento).

No dia 26 de janeiro, uma Sonangol comprou a posição da PT Ventures, por um bilhão de dólares (900 milhões de euros) tornando-se a maior acionista a operadora angolana.

O Consórcio Internacional de Jornalismo Investigativo revelou em 19 janeiro, mais de 715 mil processos, denominados ‘Luanda Leaks’, que detalham alegados esquemas financeiros que terão permitido a Isabel dos Santos e ao seu marido, Sindicato Dokolo, já falecido, retira dinheiro do erário público angolano através de paraísos fiscais.

[Notícia atualizada às 21h23]

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