Luta antifascista pela entrega de aplicativos

Nesta quarta-feira, 1º de julho, os fornecedores de aplicativos cruzarão os braços para exigir melhores condições de trabalho em uma parada chamada “Breque dos Apps”. A greve é ​​resultado de um extenso debate de Paul Lima, Pijetao, que recentemente ganhou as manchetes ao fundir o grupo. Correios antifascistas luta por direitos de categoria. Segurança, conclusão do sistema de bloqueio inadequado, melhor remuneração e alimentação é um dos requisitos dos profissionais. “Não podemos ir para casa o tempo todo para comer ou trazer uma lancheira, porque ainda fica azeda, e não temos dinheiro para comer todos os dias. Por isso, muitas vezes trabalhamos com o estômago vazio e com comida nas costas”, diz ele. Galo.

Hoje, porém, um paulistano de Jardim Guaraúa diz que não pode mais trabalhar como entregador. Ele afirma que foi cancelado pelas empresas de entrega de alimentos depois que seu nome foi incluído nas reivindicações da categoria. “Eu experimentei um bloqueio oficial do Uber e um bloqueio indireto do Rappi e do iFood. Se você é um invasor, os aplicativos não o bloqueiam oficialmente para evitar um problema legal, mas eles param de enviar ordens.”

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Tudo começou com um vídeo lançado em 21 de março no qual Galo – um apelido que ele ganhou por causa da motocicleta em que estava trabalhando – negou as situações que enfrentou enquanto trabalhava durante uma pandemia de coronavírus. Aproveitando um grande número de revisões, ele criou a petição, que hoje possui mais de 300.000 assinaturas, exigindo aplicativos para disponibilizar a equipe de entrega para alimentação e higiene. Quando viu os movimentos aumentarem, dirigiu-se aos colegas para unir forças, mas não encontrou apoio entre os motoboys.

“Comecei a ouvir expressões como ‘O aplicativo é ruim para você?’ Desligue e vá para Cuba. “Eu disse que discutimos sobre comida e eles disseram que o aplicativo os tirava da fome”, diz ele. “Foi quando percebi a mentira que os aplicativos estavam dizendo: os motociclistas acreditavam que eram empresários”. Então Galo decidiu procurar fornecedores que trabalham com bicicletas, porque acredita que esses são os profissionais que mais sofrem com longas horas e condições de trabalho difíceis.