O ministro nega plágio e diz que, se houver omissões, são “omissões técnicas” – 27 de junho de 2020.

O novo ministro da Educação Carlos Dacotelli afirmou hoje, em nota publicada pelo MEC, que não cometeu plágio na dissertação de mestrado da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e afirmou que, se houver omissões, são “omissões técnicas”.

“O ministro rejeita alegações de fraude, informa que o trabalho foi aprovado pela instituição educacional e que ele tentou ganhar todos os pesquisadores e autores que serviram como referência e cujos conhecimentos contribuíram grandemente para o enriquecimento de seu trabalho. O ministro ressalta que, se cometido, qualquer omissão , devido a deficiências técnicas ou metodológicas “, afirmou o MEC.

Dacotelli disse que revisaria o trabalho “por respeito aos direitos intelectuais dos autores e pesquisadores citados”. O ministro também informou que estava “muito orgulhoso” do curso que frequentava, “principalmente porque ele foi pago com seus próprios meios financeiros e porque ele foi admitido em uma instituição educacional tão estimada no exterior apenas por causa de sua qualificação acadêmica, construída com muito esforço e dedicação “.

A FGV anunciou hoje que vai investigar a denúncia de plágio e localizar um consultor que trabalha para buscar informações.

Decotelli copiou pelo menos quatro trechos de outras teses de mestrado e textos acadêmicos na introdução de sua dissertação, apresentada em 2008 à FGV no Rio de Janeiro. O artigo foi intitulado “Banrisul: dos profissionais à abertura de capital com governança corporativa”.

O ministério da educação também explicou suspeitas de que Dacotelli não teria concluído um doutorado em administração na Universidade Rosario, na Argentina, entre 2007 e 2009. Segundo o mapa, ele não estava defendendo sua tese. autorizado.

“Então seria necessário mudar a tese e reenviá-la para o setor bancário. No entanto, como resultado de compromissos no Brasil e, principalmente, a exaustão de fundos pessoais, o ministro foi forçado a tomar uma decisão difícil de retornar ao país. Sem o título de doutor em administração”, disse o MEC. na nota.

Entenda o caso

O recém-nomeado Ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli da Silva, foi alvo de uma série de acusações que incluíram sinais de plágio e fraude em sua vida acadêmica. Decotelli foi nomeado para o comando do MEC (Ministério da Educação) na última quinta-feira (25). Desde então, as informações que o próprio ministro incluiu lattes em seu currículo tornaram-se questionáveis.

O primeiro foi um doutorado da Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, título que acabou sendo contestado por seu próprio reitor, Franco Bartolacci. Segundo ele, Decotelli falhou em sua tese de doutorado.

Também foram encontradas evidências de que o novo ministro copiou trechos de outros trabalhos acadêmicos na dissertação de mestrado, sem dar a citação original aos autores originais – iniciando o plágio. O MEC ainda não comentou as alegações.

Leia a nota completa do MEC

Uma explicação da formação acadêmica do ministro Carlos Alberto Decotelli

O Ministério da Educação, em relação às questões levantadas sobre a formação acadêmica do ministro Carlos Alberto Decotelli da Silva, esclarece que o ministro cursou um doutorado em administração na Universidade de Rosário, na Argentina, de 2 de outubro de 2007 a 7 de fevereiro de 2009 após ele recebeu todos os pontos em todas as disciplinas, como evidenciado por um certificado emitido pela universidade.

O ministro também informou que estava muito orgulhoso do curso que frequentava, principalmente porque era autofinanciado e porque foi aceito em uma instituição de ensino estrangeira apenas por causa de suas qualificações acadêmicas construídas durante sua vida. com muito esforço e dedicação.

Ao final do curso, ele apresentou uma tese de doutorado que, após avaliação preliminar do conselho designado, não possuía licença para defender. Seria então necessário alterar a tese e enviá-la novamente ao comitê. No entanto, como resultado de compromissos no Brasil e principalmente devido à exaustão de recursos pessoais, o ministro foi forçado a tomar uma decisão difícil de retornar ao país sem o título de doutor em administração.

Trabalhando como professor de gerenciamento de riscos em derivativos do agronegócio em vários cursos no Brasil, ele construiu um projeto de pesquisa intitulado “Sustentabilidade e produtividade na automação de máquinas agrícolas”, que foi submetido a um estudo alemão da Bergische Universitat Wuppertal, Alemanha, apoiado pela Krone (www. .krone.de). A universidade alemã concordou em apoiar o projeto, levando em consideração a importância do tema, concluindo e aprovando todos os pontos conquistados no curso de doutorado em administração da Universidade de Rosário e a experiência de 30 anos do famoso professor brasileiro. A pesquisa, liderada pela Dra. Brigitte Edith Ursula Wolf e pela Dra. Siegfried Maser, foi concluída e publicada em 10 de outubro de 2017. Deve-se observar que, por confidencialidade em relação aos dados da referida empresa, o texto completo da pesquisa está disponível apenas pessoalmente no escritório do registro acadêmico em Colônia, Alemanha.

Em abril de 2017, ele recebeu um documento confirmando o registro de seu trabalho. O ministro ressalta que, como resultado dessa pesquisa, ele não recebeu nenhum título.

Para solucionar as dúvidas, o ministro já fez os ajustes necessários em seu currículo, que em breve serão refletidos nas principais plataformas profissionais de divulgação de dados.

Quanto às conclusões sobre plágio na dissertação de mestrado intitulada “BANRISUL: do PROES ao IPO com governança corporativa”, apresentada em 2008 pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o ministro rejeita alegações de fraude, informando que o trabalho foi aprovado pela instituição de palestras. procurou ganhar todos os pesquisadores e autores que serviram de referência e cujo conhecimento contribuiu grandemente para o enriquecimento de seu trabalho. O ministro ressalta que, caso ele tenha cometido alguma omissão, isso se deve a deficiências técnicas ou metodológicas. Ele também informa que, por respeito aos direitos intelectuais dos autores e pesquisadores mencionados, revisará seu trabalho e que, se forem identificadas omissões, tentará fornecer uma solução à FGV para promover as correções necessárias.

O Ministro também informou que esse trabalho foi apoiado de março de 2004 a dezembro de 2010, quando foi responsável pela formação de mais de 3000 especialistas do BANRISUL, agregando essa experiência profissional e seu conhecimento da cultura do Banco como base de referência para a construção de dissertações, adicionando informações públicas disponíveis em sites públicos e privados relevantes para os relatórios e informações de empresas de comércio exterior.

Comunicações consultivas
Ministro da Educação

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