Vivo anuncia 5G DSS no Brasil: veja quando sua operadora ativará o serviço – 16.07.2020

As operadoras de telecomunicações estão começando uma corrida pela liderança na cobertura da Internet móvel de quinta geração (5G) do país, com a ativação do sinal iniciando este mês nas principais capitais. Este é um passo importante para o progresso da digitalização da sociedade, com uma conexão que deve ser uma dúzia de vezes mais rápida que o 4G.

A popularização do acesso a novas tecnologias levará mais dois a três anos. Para tornar isso realidade, é necessário realizar o leilão de frequências da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), programado para 2022. Eles consideram o leilão crucial para a escala da nova tecnologia, pois determinará as frequências específicas para o 5G. Isto é seguido pela expansão das redes pelas operadoras e pelo baixo custo dos telefones celulares e outros dispositivos. Não é um processo rápido.

A Telefônica da Espanha, dona do Viva, anunciou ontem que ativará o 5G em oito cidades a partir do dia 24 (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Goiânia, Curitiba, Curitiba e Porto Alegre). A iniciativa classificará a empresa em uma posição 5G líder em muitas cidades do país. A mexicana Claro (do grupo America Móvil) foi pioneira na ativação de sinais nesta semana e atualmente terá serviços apenas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Janeiro, mas com planos de atingir mais bairros que a Vivo.

A EQUIPE italiana se apresentará em setembro, mas fora das capitais. A operadora ativará suas primeiras redes comerciais de pequena escala, nas cidades de Bento Gonçalves (RS), Itajuba (MG) e Três Lagoas (MS). Por sua vez, a Oi, sob a reorganização do judiciário, ainda não definiu uma data para a ativação do 5G. Observada pelo relatório, a empresa afirmou em nota que pretende fazê-lo antes do leilão da Anatel.

Popularização

As estratégias do operador têm em comum a adoção da tecnologia DSS (compartilhamento dinâmico de espectro ou compartilhamento dinâmico de espectro). Basicamente, consiste em emprestar frequências 5G “peça” destinadas a 4G hoje.

As frequências são como “estradas” através das quais os sinais viajam. Graças a essa mudança, as empresas de telecomunicações puderam antecipar a oferta de uma nova geração de internet móvel. Para permitir que a operadora acesse a rede 5G, basta entrar na área de cobertura e seu telefone mudará automaticamente de 4G para 5G – desde que o dispositivo tenha essa capacidade.

A adoção do DSS, no entanto, fornecerá ao usuário apenas uma velocidade de 5G, mas não outras vantagens da nova tecnologia, como uma conexão de latência muito pequena – um nome técnico dado ao tempo de resposta dos dispositivos conectados. Esse é exatamente um dos pontos que o 5G promete revolucionar a sociedade, gerando novas aplicações como os esperados carros sem motorista.

“Hoje, um carro autônomo não pode ser confiável, porque um atraso na resposta à frenagem pode representar uma colisão ou uma corrida”, observa o conselheiro e ex-presidente da Anatel, Juarez Quadros. “Portanto, o leilão da Anatel permanece atraente e necessário. O DSS não está tratando disso.”

Apesar das limitações do DSS neste primeiro momento, a iniciativa do operador foi importante, diz Eduardo Tude, proprietário da consultoria Teleco, especializada no setor. Para ele, os operadores de estréia serão usados ​​para avaliar a qualidade do sinal em uma escala maior do que os testes em redes fechadas. Compatibilidade. Outro fator que impede a popularização do 5G no curto prazo é a falta de telefones que possam rodar novas tecnologias. Oficialmente, no Brasil, existe apenas um modelo preparado para 5G, que é o Motorola Edge. Lançado no início deste mês, o aparelho custa R5,5 mil dólares. Externamente, fabricantes como Samsung e Huawei já possuem modelos 5G. A Apple também deve apresentar um iPhone com a tecnologia este ano.

“O lançamento do 5G foi marcado por produtos ‘premium’, com um preço que não está disponível inicialmente para os consumidores”, aponta o analista de mercado da IDC Brasil, Renato Meireles. Os dados da consulta mostram que o ingresso médio para smartphones no Brasil é de US $ 1.400, enquanto os celulares de última geração, avaliados em mais de US $ 5.000, têm uma participação de mercado de apenas 8%. “É uma fatia pequena. Ainda levará tempo para a 5G se consolidar no mercado, e o preço do dispositivo cairá”, prevê ele.

Para Tude, da Telec, no entanto, a chegada da tecnologia pelas operadoras estimulará o desenvolvimento do mercado de dispositivos conectados a 5G – a lista incluirá, além de smartphones, roupas, drones, eletrodomésticos, residências e linhas industriais.

Os dados são de jornais Estado de S. Paulo.

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