Você vai comprar um novo iPhone? Isso não vai funcionar totalmente

Quando os primeiros compradores portugueses do novo iPhone 12, lançado esta terça-feira, receberem os seus novos “brinquedos” não poderão usufruir da maior novidade tecnológica que incluem: a tecnologia 5G. A menos que eles saiam do país …

Isto porque Portugal está muito atrasado – e ainda não há previsão de quando o deixará de estar – na implementação da próxima geração da rede de telecomunicações móveis, que permite velocidades de transferência de dados muito superiores às actuais. E sem o qual não será possível conseguir uma verdadeira rede inteligente de vários dispositivos conectados, desde a internet das coisas (IoT) até carros autônomos.

No entanto, o nosso país, que até agora sempre esteve na vanguarda das telecomunicações móveis – fomos dos primeiros na Europa a adoptar o sistema GSM utilizado nas comunicações de voz, pioneiro na massificação da Internet nos telemóveis e, antes do 4G, tínhamos UMTS – fomos deixados para trás naquela que será, sem dúvida, a mudança mais importante que a tecnologia trará para o nosso dia a dia.

O assunto surgiu com a notícia recente de que os Estados Unidos pressionavam Portugal a não usar a tecnologia chinesa Huawei, por temor de que o governo comunista chinês usasse o gigante tecnológico para espionagem. Já escrevi sobre isso aqui e embora pessoalmente prefira optar pela tecnologia europeia, francamente, não quero saber mais.

É muito mais relevante do que à primeira vista que o fato de a Apple já ter lançado todo o seu peso no suporte ao 5G. Essa tecnologia não se trata apenas de downloads e trocas de arquivos mais rápidos. O que está em jogo é muito mais do que isso.

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