7 filmes que você deve assistir antes de falar bobagens sobre o National Cinema – 19/06/2020

Seja honesto. Você, leitor diligente Twitter, você provavelmente já ouviu isso algumas vezes: 1) “Ah, o cinema brasileiro é muito ruim”; 2) “os filmes brasileiros só têm palavrões e cenas de sexo”; 3) “Por que investir nela, se o país tem problemas mais urgentes?” Se você já teve a infelicidade de repetir qualquer uma dessas frases, siga a mensagem: existem várias maneiras de ser mais enganado.

Mesmo com problemas históricos e dificuldades de financiamento, o cinema produzido no Brasil tem sido e continua sendo rico e bem-sucedido. E eles não são brasileiros para mim. Os inúmeros prêmios e indicações conquistadas nos principais festivais mundiais falam por si, assim como a admiração de importantes cineastas de diferentes países.

Se você se importa apenas com o argumento econômico, estamos falando, apenas para começar, sobre um setor que cria mais de 100.000 empregos no país e injeta US $ 19 bilhões por ano em nossa economia. Não foi tudo o suficiente para convencê-lo da importância do cinema nacional? Então, como você começa o básico de assistir filmes?

Ajudar você O dia do cinema brasileiro, hoje comemorado, é trazido abaixo um corte pequeno, mas significativo, com sete exemplos de produções excelentes e influentes. Se você realmente gosta de cinema e ainda tem preconceitos, eles provavelmente mudarão de idéia.

‘Cidade de Deus’ (2002, dirigido por Fernando Meireles)

Ele mostra o crescimento do crime organizado na comunidade que dá nome ao filme, com 60 atores principais, 150 atores coadjuvantes e 2600 complementos. Ele mudou os paradigmas do cinema brasileiro e recebeu quatro indicações ao Oscar (Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição e Melhor Fotografia). Ele também influenciou Quentin Tarantino e o ator Michael B. Jordan, que foi inspirado pela história para criar o vilão “Pantera Negra”.

Onde ver: Amazon Prime Video, Apple iTunes

“Deus e o diabo na terra do sol” (1964, dirigido por Glauber Rocha)

Ele mistura drama e ocidentais quando conta a história de um sertanej (Geraldo Del Rey) que vive uma vida difícil no campo, em uma terra desolada marcada pela seca. Considerado um marco do novo cinema, foi indicado para Palme d’Or no Festival de Cannes e serviu de inspiração para cineastas estabelecidos. Entre eles está o sul-coreano Bong Joon-ho, que ganhou quatro Oscars este ano com “Parasite”.

Onde ver: Reprodução do Globosat, YouTube

Fronteira (1931, Mario Peixoto)

Em um pequeno navio flutuante, duas mulheres e um homem relembram seu passado recente e acabam sem forças para viver, atingindo o limite de sua existência. Lançado em um período de transição entre os cinemas mudo e falado, o filme apresenta inovações em fotografia e edição, além de trazer uma narrativa não-linear inventiva. Ele já era proeminente em Cannes e serviu de influência até no trabalho de David Bowie.

Onde ver: Youtube

‘Mercenário da Promessa’ (1962, Anselmo Duarte)

Ele segue Zé do Burro (Leonardo Villar), um homem humilde que enfrenta a intransigência da Igreja quando tenta cumprir a promessa feita no terreiro do Candomblé. É denso, profundo e oferece performances inspiradoras. É um filme que encantou críticos de todo o mundo e se tornou o primeiro membro da equipe nacional a ser indicado ao Oscar. Até o momento, ele é o único brasileiro a ganhar o prêmio máximo no Festival de Cannes.

Onde ver: Youtube

‘Ilha das Flores’ (1988, Jorge Furtado)

O Brasil tem sido reconhecido como o pão de grandes documentários de cinema, como Eduardo Coutinho, mas talvez nenhum filme do gênero sirva melhor como porta do que o curta de Jorge Furtado. Isso se reflete na lógica capitalista do aterro sanitário em Porto Alegre, onde o restante dos alimentos considerados inadequados é dado aos pobres. Excelente texto, uma edição espetacular, publicada antes da “sequência” do nosso cinema.

Onde ver: YouTube, Vimeo

‘O Auto da Compadecida’ (2000, Guel Arraes)

Publicado pela primeira vez em miniatura, é um dos melhores exemplos de comédia típica brasileira, sucesso de bilheteria e críticas. A adaptação da peça de Ariano Suassun também foi inovada ao apresentar em telas cinematográficas uma linguagem completamente influenciada pelo teatro. A história de Chicó e João Grill, dois campos em cascata que tentam sobreviver em um interior injusto e desigual, nunca perdeu sua graça e relevância.

Onde ver: Globoplay (versão minissérie), Apple iTunes e Microsoft Store

‘Esquadrão de Elite 2: O Inimigo é Agora Outro’ (2010, José Padilha)

Ainda mais evidências de que o cinema nacional de qualidade combina com bilheteria alta. O filme é mais profundo e político do que o primeiro, e consegue uma pista ao explicar a relação sombria entre policiais, milícias do Rio de Janeiro e poderosos. Dez anos depois, o assunto dificilmente poderia ser mais apropriado. Sem mencionar a originalidade da mistura de drama de gênero, polícia e ação, que levou Padilhu a Hollywood para dirigir o novo RoboCop (2014).

Onde ver: Google Play, iTunes da Apple

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