Um clube da segunda divisão brasileira foi bloqueado por três pontos e um de seus dirigentes foi banido do futebol por 360 dias por abusar de um jogador adversário durante uma partida recente.
O Tribunal de Esportes da Suprema Corte multou Presquez em $ 11.000 ($ A15.000) e o oficial sênior Julio Antonio Peterman em 30.000 riais ($ A8000).
Durante uma partida no dia 28 de agosto na Série B, Brasil, Peterman concordou com o meio-campista do Landrina Celsinho para “cortar o cabelo de abelha”.
Peterman pediu desculpas no tribunal.
Não houve torcedores no jogo, que terminou em 0 a 0 devido às restrições do Covit-19 no Brasil. Porém, Celsinho identificou Peterman no camarote do dirigente e o incidente consta do relatório do árbitro.
Casos de racismo abalaram o futebol nos últimos anos e receberam considerável atenção. Mas ainda é raro punir clubes dividindo pontos ou perdendo seus jogos.
“Este é o primeiro caso que vejo de difamação racial por parte de um dirigente de clube”, escreveu Wanderson McCullough, um dos juízes.
“Ser um executivo de clube traz uma dimensão organizacional e não vejo como o clube pode ser responsabilizado.”
Antes de serem deduzidos os pontos, Brusque estava em 15º na Série B com 20 equipes, enquanto o Londrina estava a cinco pontos da última posição.