O governo está enviando reforma tributária ao Congresso; a ‘nova CPMF’ é para mais tarde

O governo deve submeter ao Congresso Nacional nesta terça-feira (21) a primeira parte da proposta de reforma tributária, que será cortada. O projeto deve garantir a consolidação de PISG e moedas, com a criação de um imposto sobre bens e serviços, a uma taxa de 12%. A proposta não reduz a carga tributária, mas simplifica a cobrança. A criação de uma “nova CPMF” que substitua as contribuições da folha de pagamento será atrasada e deverá ser incluída na segunda fase do debate legislativo.

Depois de receber a proposta do governo, a reforma tributária será novamente discutida em uma comissão conjunta de parlamentares e senadores, disse o Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (RJ-DM). O trabalho da comissão foi interrompido desde o início coronavírus, Maia reinstalou a comissão da câmara, mas foi decidido que a comissão mista funcionaria novamente. O acordo ocorreu após a reunião de ontem entre Maia e o Presidente do Senado, David Alcolumbre (COM)DM-AP)

Maia disse que era contra a criação de uma “nova CPMF”, mas o governo acredita que terá o apoio de Centrão para aprovar a proposta. A equipe econômica deve propor que parte da cobrança do imposto sobre transações digitais também cubra os custos do programa social Renda Brasil – que deve substituir o Bolsa Família.

Todos os pagamentos devem ser tributados

Na avaliação dos técnicos da equipe econômica, ao vincular a parte da arrecadação de impostos para pagar a renda do Brasil, o prefeito pode estar convencido de que aceita a medida. A Renda Brasil deve unir o Bolsa Família, complemento salarial, seguro fechado e auxílio-família e deve passar pelo Congresso paralelamente à reforma tributária.

A ideia do governo é que cada compra por cartão, pessoalmente ou eletronicamente, seja tributada. Além disso, o imposto deve ser cobrado sobre as compras feitas por meio de um sistema de pagamento instantâneo desenvolvido em um local central pelo BC (Banco Central).

O governo também está estudando outras operações de cobrança de impostos financeiros. A equipe econômica também quer encerrar alguns incentivos fiscais para aumentar a receita do Brazil Cash.

Fim das deduções de IR

Deduções do imposto de renda (IR) com produtos dependentes e alimentos (saúde, educação) podem ser removidas na reforma tributária. Qualquer dedução para os custos com saúde também pode terminar.

As pessoas para quem uma pessoa paga pensão alimentícia, como filhos ou ex-esposa, são alimentadas. Os contribuintes são todas as pessoas que dependem financeiramente dos contribuintes de RI, como esposa ou marido, e filhos com menos de 21 ou 24 anos, se forem estudantes ou de qualquer idade, se forem incapacitados.

Possibilidade de tributação de fundos exclusivos

Outra medida que o governo estudou para financiar a Renda Brasil é a tributação de fundos exclusivos. Esses fundos são usados ​​por famílias ricas para fazer investimentos de longo prazo e concentrar todo o portfólio de capital e renda fixa em um único local.

As vantagens desses ativos são o fato de o investidor não precisar pagar impostos quando deseja encerrar o investimento, como é o caso de uma carteira de investimentos comum, e é tributado apenas no final, quando recompra os ativos ou faz alguma depreciação.

A idéia do governo é forçar esses fundos a coletar P&D sobre a renda a cada seis meses, como é o caso dos fundos.

Durante o governo de Michel Temer, uma proposta semelhante foi enviada ao Congresso, mas o texto não melhorou. A arrecadação estimada foi de US $ 10,7 bilhões.

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