A caixa Android de “artilharia” que fornecia conteúdo via IPTV

Como revelamos ontem, o serviço de IPTV está sob fogo na Europa. Mesmo em meio à COVID-19, em que não se imagina que aconteça nada a não ser na área da saúde, os órgãos de segurança pública têm mostrado trabalhos nos mais diversos níveis.

Você já ouviu falar do Android Kbox? A polícia fechou o site de marketing e também desativou onze servidores que faziam distribuição ilegal de sinais de IPTV.

É certo que o serviço de IPTV não é ilegal, porém, é utilizado para a pirataria, principalmente para canais de streaming que estão em sinal fechado. Ontem nós revelamos aqui que mais de 5.500 servidores em mais de 10 países na Europa foram desativados. Os servidores eram utilizados para a transmissão ilegal de conteúdos e a ação contava com elementos da Eurojust (uma das agências da União Europeia que se centra nas questões jurídicas que surgem nos Estados-Membros) e também da Europol.

IPTV: 11 servidores desligados e site Android Kbox box desligado

De acordo com notícias recentes, a polícia desmantelou 11 servidores adicionais que foram distribuídos pela Alemanha, França, Holanda e Suíça. De acordo com o que foi revelado, esta “plataforma ilegal” de distribuição por streaming compartilhava ilegalmente mais de 82.000 filmes e séries. A polícia apreendeu equipamentos de informática de vários tipos, incluindo discos rígidos, várias cópias da caixa, etc.

Kbox: A box Android "à risca" fornecimento de conteúdo via IPTV

Além dos servidores, o site KBoxServ também foi fechado. Esse site comercializava o Kbox box, que, segundo dados, disponibilizava conteúdo para mais de 20 mil famílias. O prejuízo nas operadoras ronda os 1,9 milhões de euros.

Kbox: A box Android "à risca" fornecimento de conteúdo via IPTV

Em Portugal, os utilizadores que distribuem ilegalmente sinais de TV comprometem-se pelo menosquatro crimes puníveis com penas de até cinco anos de prisão e multas elevadas. Os crimes em questão são:

  • Usurpação- que pode pegar até três anos de prisão
  • Proteção de medidas tecnológicas- Pena máxima de um ano de prisão
  • Acesso ilegítimo- reclusão de um a cinco anos
  • Detenção de dispositivos ilícitos- A pena pode ir até três anos de prisão

As perdas do operador são estimadas em cerca de 600.000 euros por mês. Em Portugal, o preço mensal da assinatura de TV + Internet ronda os € 31,4.

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