Não o advogado Paulo Emílio Catta Preta anulará com facilidade o decreto de prisão preventiva de Fabrício Queiroz, amigo do presidente Jair Bolsonar e ex-senador principal Flávi Bolsonar. Está sendo investigado, como parte da investigação do roubo da Assembléia Legislativa no Rio, devido a peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O quarto acrescentou essas três possíveis acusações: obstrução da investigação, que está no cerne do mandado de prisão preventiva.
Vamos separar as coisas. Queiroz não foi preso na quinta-feira pelo crime que é acusado de administrar as finanças do escritório de Flávio em Alere. As coisas aconteceram com o Balacobac – e Fabrício admite pelo menos parte dele. Ele diz, por exemplo, que ele realmente coletou parte dos salários dos funcionários, mas eis que você vê!
Os movimentos financeiros apontados pelo Ministério Público do Rio, que incluem Flávio, se confirmado, são originários do porto da velha. Mas tudo isso será difícil no momento do julgamento. E, por enquanto, Fabrício nem é réu. Ainda não houve reclamações.
No Decreto sobre Detenção Preventiva, o juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, do 2º Tribunal Penal do Rio, recorda o disposto no artigo 312 do Código de Processo Penal:
“A detenção preventiva pode ser promulgada como garantia de ordem pública, ordem econômica, para conveniência de instrução criminal ou para garantir a aplicação da lei criminal, se houver evidência da existência de um crime e evidência suficiente de autoria”.
Vamos começar pelo fim: a prova de que o crime aconteceu, bem, de que existe. Os funcionários efetivamente transferiram parte do salário para Queiroz. Há vestígios que ele teve problemas. Portanto, resta saber se pelo menos uma das quatro acusações de prisão foi cumprida antes mesmo da condenação:
1 – risco à ordem pública: ou seja, cometer um crime mesmo após o lançamento de uma investigação;
2 – risco para a ordem econômica: a mesma circunstância de antes, mas com ênfase nessa área;
3 – risco de encaminhamento criminal: manipulação de provas ou testemunhas;
4 – risco de não cumprimento do direito penal: meios: possibilidade de fuga.
Embora ele esteja escondido no endereço de Frederick Wassef em Atibaia, Fabrício ainda tem contato com milícias no Rio e, em 14 de dezembro, Márcia Aguiar, sua esposa, envia uma mensagem audível pedindo a uma terceira pessoa para ajudá-lo a defendê-lo na disputa. em que milicianos estão envolvidos. E Fabrício, é claro!, Está disposto a ajudar, como prova de que continua a influenciar criminosos.
O juiz também ressalta que Fabrício mantém “influência política para exigir nomeações para funcionários, até o momento em que sua esposa o comparou a um“ ladrão que está preso aqui emitindo ordens e cuidando de tudo ”. Em junho de 2019, mesmo depois absolvido, já com um escândalo na praça, Fabrício conversa com seu interlocutor sobre mais de 500 posições na Câmara e no Senado, à espera de indicações, e acrescenta: “Vinte segundos para nós seria bom pra caralho”.
Também ficou provado que ele coordenou a iniciativa para a assinatura retroativa em Aller. Luiza Souza Paes, uma possível trabalhadora fantasma, lida com os interlocutores sobre os procedimentos – o que mostra que Queiroz, em geral, está prejudicando instruções criminais.
O juiz escreve:
“O Ministério Público provou que a influência dos entrevistados teve efeitos negativos na investigação, pois apenas uma pessoa apareceu no Ministério Público para prestar depoimento, enquanto outras foram ordenadas a não comparecer, mas a referência, por exemplo, a Raimund Veras Magellan permanecerá oculta. temendo a continuação da investigação. A influência prejudicial dos investigadores na investigação atual é notória “.
Segundo a juíza, Márcia, esposa de Fabrício, também participou das manobras.
O desaparecimento de Fabrício, o não comparecimento do depósito e a entrega de um endereço falso sugerem, segundo o juiz, que o cumprimento da lei criminal está em risco – ou seja, ele considera que o risco de fuga é caracterizado.
Assim, pelo menos três dos quatro pedidos de detenção foram feitos. Flávio Bolsonaro ainda não foi punido pelos crimes que lhe foram atribuídos.