Aluno Espírito Santo foi premiado em evento internacional de astrofísica

Foto: Divulgação / Instituto Ponte
Jordana Lourenço Santos, 17, estudante de informática do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes)

Uma área que poucas pessoas arriscam. Jordana Lourenço Santos, estudante capixaba de 17 anos, enfrentou o desafio do universo da informática e já alcançou excelentes resultados.

Ela foi premiada no Concurso Internacional de Astronomia e Astrofísica (IAAC), um evento internacional para estudantes do ensino médio e universitário dedicado a tópicos relacionados à astronomia e astrofísica.

O aluno é associado do Instituto Ponte (IP) desde 2019 e está atualmente no segundo ano do curso técnico de Informática para Internet, que está integrado ao ensino médio do Ifes da Serra.

Em três fases da competição, Jordan alcançou bons resultados entre 8.500 participantes. Ao final, a aluna ficou entre os 15% das maiores pontuações do mundo em seu nível, conquistando a medalha de bronze. Das 30 perguntas, Jordan estava meio certo.

Segundo ela, para obter resultados, foi necessário participar de um curso de língua inglesa oferecido pelo Instituto Ponte.

Este ano, mais de 8.000 alunos de 67 países participaram da competição. A IAAC foi realizada em formato de rede e organizada pela Associação Edu.Harbour. A maior parte da equipe técnica está localizada em Heidelberg, Alemanha.

Uma aluna que mora no bairro Jardim da Penha, em Vitória, disse que soube do evento da IAAC por meio de uma postagem de uma colega na internet e que decidiu participar na última hora.

Foto: Divulgação / Instituto Ponte

“Fiquei sabendo das Olimpíadas online. Já era um pouco tarde. Não tinha visto antes, mas decidi participar. Não foi a primeira vez”, disse.

Segundo ela, a última fase da competição foi o maior desafio, pois teve pouco tempo para tratar de 30 questões.

“A última fase foi mais difícil porque era um minuto por pergunta. Eu tinha que saber muito bem da coisa. Nas outras fases, tem mais perguntas discursivas em inglês”.

A participação da jovem nas Olimpíadas da área de astronomia e astrofísica começou em 2016, quando participou pela primeira vez da Olimpíada Astronômica Brasileira (OBA). Na ocasião, ela conquistou a medalha de prata. A partir de 2018, alcançou o ouro nos anos seguintes.

Jordana disse que passa praticamente o dia todo estudando TI para a Internet. Não há descanso à noite. Ela também se dedica a exercícios.

outras olimpíadas

A Competição Internacional de Astronomia e Astrofísica (IAAC) não foi a primeira Olimpíada da Jordânia. Em 2019, conquistou a medalha de bronze na Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas do Brasil (OBMEP).

O aluno também participou de Cometa roxo (Cometa roxo). A competição internacional foi composta por equipes de seis pessoas. Segundo Jordan, seu grupo estava em primeiro lugar no ranking brasileiro. Entre outros países, eles ficaram em 174º lugar.

Neste mês, a jovem se inscreveu para as Olimpíadas de Mandacarú. Foram selecionadas 50 pessoas de todo o Brasil, entre elas: Jordânia. Agora o aluno aguarda o resultado final. Na primeira fase, ela ficou em 21º lugar.

Jordana disse que se sente satisfeita por ser do Espírita Santo e ter participado do evento internacional, obtendo um dos maiores resultados entre os 8.500 participantes.

“Achei maravilhoso. Fiquei muito feliz. E o melhor é ser capixaba. Tenho muito orgulho de poder dizer que sou daqui e estudei em escola pública”, revelou.

Jordan dá uma dica para quem ama a região. Leva horas, muitas horas de aprendizado. E ainda existem algumas considerações.

“Recomendo que você estude mais astronomia. Se você entende bem de astronomia, pode desenvolver o resto. A dificuldade para nós, brasileiros, é o inglês, porque o teste deve ser resolvido inteiramente em inglês”, explica.

Segundo o fundador e presidente do Instituto Ponte, Bartiri Almeida, a conquista prova que jovens talentosos podem mudar o rumo de suas vidas.

“A prova é este excelente resultado que a Jordan alcançou. Temos certeza de que essas vitórias a ajudarão a mudar sua vida e a de sua família, e até mesmo reverterão projeções preocupantes de entidades como a reconhecida Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo a instituição, os mais pobres podem precisar de até nove gerações para atingir a renda média do Brasil. E queremos mudar esse cenário. Com uma educação transformadora, acreditamos que jovens como Jordan serão capazes de crescer socialmente em muito menos gerações ”, disse ele.

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