As campanhas nacionais de multivacinação e vacinação contra a poliomielite terão um Dia D neste sábado Vacina

Multivacinação e imunização contra a poliomielite são campanhas distintas que ocorrem ao mesmo tempo; ambos vão até 30 de outubro. Todas as 18 vacinas previstas no calendário serão oferecidas no mínimo gratuitamente DELES.

A imunização protege contra cerca de 20 doenças: BCG (tuberculose); rotavírus (diarreia); poliomielite oral e intramuscular (poliomielite); pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, Haemophilus influenza tipo b – Hib); pneumococos; meningococos; DTP; viral triplo (sarampo, caxumba e rubéola); HPV (previne câncer cervical e de verrugas genitais); com vacinas contra febre amarela, varicela e hepatite A.

Neste ano, a nova vacina, já incluída na campanha, contou com a adesão do SUS: Meningo ACWY, que protege contra meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y.

Na campanha contra a poliomielite, o objetivo o ministério da saúde é vacinar cerca de 11 milhões de crianças de 1 a 5 anos de idade incompletas com a vacina oral contra poliomielite (VOP), pois já receberam três doses da vacina inativada contra poliomielite (VIP).

Crianças menores de um ano (até 11 meses e 29 dias) devem ser vacinadas seletivamente com VIP, conforme estabelecido no Calendário Nacional de Vacinação.

Brasil não atinge meta de vacinação de crianças menores de um ano

De acordo com o Programa Nacional de Imunizações (PNI), no início de outubro, a cobertura vacinal foi de 56,68% para imunização de crianças. Idealmente, seria entre 90% e 95% para fornecer proteção contra doenças como sarampo (que têm uma taxa ideal de 95%), coqueluche, meningite e poliomielite.

O baixo índice de imunização já traz consequências: dados do Ministério da Saúde mostram que até no início de agosto o país tinha 7.700 casos confirmados de sarampo. Ano passado, Brasil perdeu o certificado de erradicação doença.

Para Isabella Ballalai, pediatra e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), o motivo da má cobertura é uma pandemia Covid-19, o que fez com que as pessoas ficassem em casa e não saíssem para vacinar os filhos.

“Essa situação se repete em todo o mundo. Houve queda entre 30% e 50%”, diz Ballalai. O médico lembra disso, apesar da queda nas taxas de imunização no Brasil nos últimos anos, o país ainda possui uma das melhores vacinas do mundo.

“Essa cobertura não é apenas um número. Sem cobertura de vacinação, ficamos suscetíveis a todas essas doenças – surto de meningite, retorno da poliomielite”, lembra o pediatra.

“Essas doenças eliminadas só são eliminadas por causa da vacinação”, ressalta Ballalai.

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