Bolsonaro diz que o lançamento de um vídeo completo seria uma “limitação” em 21 de maio de 2020

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (21) em uma mídia social que não é o caso de o conteúdo do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, que ele acredita ser uma “restrição”, estar sendo divulgado.

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), deve decidir até sexta-feira se uma gravação da reunião será publicada, no todo ou em parte, na qual, segundo o ex-ministro da Justiça Sergio Moro, Bolsonaro o acusa de uma troca no Federal ao Departamento de Polícia do Rio de Janeiro sob ameaça de demiti-lo.

O vídeo é considerado uma das principais evidências que sustentam a acusação de Moro de que o presidente tentou interferir no comando da PF, fato investigado em uma investigação relatada pelo ministro do STF.

Bolsonaro nega as acusações. Moro deixou o cargo dois dias após a reunião.

“Eles vão perder amanhã. Estou avançando na decisão do ministro Celso de Mello. Não há nada, nem mesmo uma dica de que eu possa ter interferido com a Polícia Federal nessas duas horas de fita. Mas só estou perguntando, não revele a fita inteira”, disse ele.

Bolsonaro disse que havia perguntas reservadas na reunião que não deveriam ser divulgadas, além de mencionar que havia “palavrões”.

“Tudo o que eu disse pode ser revelado, exceto duas pequenas passagens, com duração de 15 segundos cada, para falar sobre política internacional e uma, na minha opinião, segurança nacional e, obviamente, o que os ministros disseram, como é que ela não existe? não tem nada a ver com a investigação, que não deve ser publicada, porque é uma pena … continuamos informais, vocês estão brincando uns com os outros, gritando uma maldição … não é o caso que isso seja divulgado “, afirmou.

O presidente disse que aceitaria a decisão do Supremo Ministro, mas reiterou que não haveria elementos nas filmagens para apoiar o que Moreau disse.

O presidente lembrou que não há uma única palavra na gravação que fale de uma mudança na “polícia federal” ou da supervisão de uma corporação no Rio de Janeiro ou em qualquer outro estado. Segundo Bolsonaro, existem críticas que apontam para a inteligência da PF, as forças armadas e as “pequenas críticas” da Abin, a agência de inteligência brasileira.

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