De Portinari a Cobra: o Museu da Internet leva arte de rua para sua casa – 15.07.2020

Com a súbita mudança na dinâmica da vida das pessoas devido à chegada da rápida pandemia 19 e a necessidade de todos pensarem em como desenvolver suas atividades em meio ao isolamento social, a arte de rua é enfatizada no museu on-line, que existe há dez anos e agora inclui 500 novos artistas.

Existem cerca de 2.000 trabalhos catalogados, informações em texto, vídeo, serviço de geolocalização e itinerários sugeridos que podem ser visualizados de forma totalmente digital, aberta e gratuita. Segundo os criadores do projeto, o local Arte fora do museu, atua como uma plataforma colaborativa para a promoção de artistas e suas obras, para que seja reconhecida, reconhecida e valorizada em grandes centros urbanos.

A maioria das obras catalogadas está localizada em locais públicos e visitados livremente na cidade de São Paulo, e através do site é possível visitá-los como se fosse em um museu físico. Entre os artistas disponíveis estão Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Lasar Segall, além de grandes nomes da arte de rua como Os Gêmeos, Cobra e Invader, além de arquitetos importantes Oscar Niemeyer, Paulo Mendes da Rocha e Artacho Jurado.

A visita pode ser feita escolhendo o artista, o tema ou criando o próprio script, escolhendo quais obras farão parte da visita do usuário.

“Por meio do site, nos esforçamos para transferir o mundo físico para o mundo digital e apoiar o mundo físico através do mundo digital, que serve como guia para a cidade e obras de arte em todo o mundo. O site nasceu como um catálogo de obras de arte e assume um caráter mais político. Podemos prever. Com a ajuda da pandemia, percebemos o quanto é importante ter uma ferramenta que ofereça essa funcionalidade para que possamos visitar o museu sem sair de casa “, disse um dos responsáveis ​​do Museu de Arte Fora, Felipe Lavignatti.

Para Lavignatti, a coleção é de grande importância para atrair a atenção e o valor da arte urbana no espaço público, pois essas peças são muitas vezes abandonadas, alvejadas por vandalismo ou que não são experimentadas, independentemente do tipo de arte.

“Durante uma pandemia, imagino que seja mais uma fuga para as pessoas, porque acredito que é preciso muita cultura para gastar. O Arte Fora do Museu é uma pensão completa porque tem muito conteúdo e muita cultura para absorver e admirar. E serve como aperitivo para a pessoa vê o que poderá perceber no local quando tudo acabar ”, enfatizou.

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