DF: Ibama resgata 32 cobras e aplica mais de R $ 300 mil multas – 17.07.2020

O caso de um jovem que foi mordido por uma cobra no distrito federal na semana passada desencadeou uma série de surtos ligados ao cultivo ilegal de cobras na região e resultou no resgate de 32 cobras e na aplicação de mais de 300.000 multas no RN. Além de cobras, outros animais foram encontrados, como tubarões e lagartos.

Em balanço divulgado pelo Ibama, o dono de uma fazenda em Planaltina (DF), onde foram encontradas 16 cobras, será multado em US $ 68.000 por dificultar a ação dos inspetores, promover o assédio e manter animais domésticos e exóticos sem aprovação. Das cobras resgatadas neste local, dez eram exóticas, de descendência norte-americana e seis eram nativas da Amazônia e Cerrad.

Como o fato mostrou uma conexão com um aluno que foi mordido por uma cobra, que chama Pedro Henrique Lehmkul, ele também será responsável por 16 cobras. Segundo o Ibama, o jovem de 22 anos será multado em mais de US $ 61.000, também por assediar e manter cobras domésticas e exóticas em cativeiro sem permissão. A mãe e o padrasto serão multados em 8.500 dólares, dificultando a operação de resgate.

Um amigo do estudante, Ibama, será multado em 81.300 dólares por obstruir o trabalho do instituto, manter animais domésticos e exóticos em locais inapropriados e ilegais e assediá-los.

Acidente

Pedro Henrique mordeu a cobra na última terça-feira (7) e foi hospitalizado logo após um episódio em um hospital particular na região administrativa de Gama, a 30 quilômetros do centro do Brasil.

A condição do menino evoluiu para uma condição grave e ele foi colocado em coma induzido, mas se recuperou e recebeu alta nesta segunda-feira (13). O tratamento exigia que o Instituto Butão enviasse de São Paulo ao Brasil um soro antifídeo que ele armazenara, caso um de seus pesquisadores que estudasse a espécie naja o tivesse mordido.

Após o incidente, agentes do Batalhão de Polícia Ambiental para Proteção Ambiental encontraram uma cobra dentro de uma caixa abandonada no centro de Brasília. O animal foi entregue ao Ibama, que o encaminhou ao zoológico de Brasília.

Das espécies kaouthia, nativas dos continentes asiático e africano, a cobra tem um dos venenos mais mortais do mundo. Como não é nativo do Brasil, o país geralmente não produz soro antifídeo a partir de espécies exóticas.

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