Free fire: como o jogo mudou a vida de jogadores profissionais e serpentinas – 06.07.2020

O fogo é o jogo móvel mais popular para o público brasileiro. Por ser o mais baixado em nosso país, ele mudou à medida que cresce e, dessa forma, mudou a vida daqueles que se envolveram profissionalmente no jogo.

De jogadores a streamers, existem inúmeros nomes na comunidade Frifa que atribuem o jogo ao principal fator de grandes mudanças, seja sobre dinheiro, auto-estima e novos desafios.

Fizemos uma compilação de alguns dos queridos jogadores que consideram o Free Fire mais que um jogo, mas também um novo modo de vida.

Hudson Amorim: Diversão se transformou em carreira

Por ser um jogo democrático, rodando com facilidade até nos smartphones mais simples, o Frifas fornece acesso ao mundo dos jogos para celular a um público que muitas vezes se sentiu alienado por não possuir o equipamento mais recente.

Para o streamer Hudson Amorim, o maior alcance do jogo é uma das razões do seu sucesso. “Joguei apenas por diversão, foi o dia todo. Então, criei o canal e funcionou. Hoje, graças a Deus, eu concordo. E o público é ótimo porque o jogo funciona em qualquer telefone celular. E as crianças hoje têm telefones celulares, por isso abrange e públicos infantis e públicos mais velhos “, explicou Leo Bianchi em seu blog.

Cerol: Uma doação de fãs mudou sua vida

Imagem: Discovery / Garena

Um começo modesto também marcou o início da carreira de Lúcio “Cerol” dos Santos Lima. O momento decisivo na vida de Cerola ocorreu após uma série de eventos que levaram sua noiva Ana Caroline a incentivá-lo a parar de trabalhar em paralelo e a se dedicar ao jogo, que era um grande tema em que viviam.

Ele diz que não tinha equipamentos de qualidade para boas transmissões e seu canal mudou quando recebeu um presente de um assinante “um monitor, um teclado, uma webcam e tudo o que uma serpentina precisa para a vida. Agarrei a oportunidade, não a decepcionei”. pouco, o canal Cerol cresceu e o resto é história: hoje no Corinthians também foi eleito o melhor fluxo do Brasil em 2019.

Subir de nível: garoto do campeão mundial “favela”

Samuel “Level Up” dos Santos Lima era jogador do Corinthians e hoje ele representa a Vivo Keyda. Como o Cerol, o jogador profissional teve contato inicial com o Free Fire de maneira fácil, com seu primeiro telefone celular, o Moto G2. Foi com o dinheiro arrecadado pelo canal do YouTube que ele saiu da casa dos pais aos 18 anos. “Aluguei um lugar para mim e me concentrei na minha carreira”, diz ele. Após um longo investimento em treinamento e vidas, o auge de sua carreira veio na forma de um título mundial com o Corinthians. “Sinto-me realizado hoje. Boa sorte. O garoto da favela é um sonhador, e quando seus sonhos se tornam realidade, ele não acredita no que está acontecendo.”

Vitinnn: Qualquer um pode fazê-lo

Victor Alexandre “Vitinnn” de Oliveira, jogador do PRG, dá o texto: “Não porque somos da favela, sem um bom celular para tocar, eles [os jogadores mais novos] não será capaz de chegar onde estamos. E foi para lá que fomos, para que qualquer pessoa possa fazer isso. “

Weedzão: retorne ao topo após a proibição

Se há uma coisa que é unânime nos jogos, é como a enorme comunidade é o Free Fire e abrange tudo. Devido ao apoio constante dos fãs, muitos nomes cresceram e se tornaram ícones.

Ernani “Weedzão”, especialista que esteve no Corinthians, disse ao START na BGS no ano passado que estava pensando em desistir do jogo depois que Garena foi banido por dois meses. Ele mudou de idéia quando percebeu que havia muitas pessoas torcendo por seu sucesso: “Criei um canal e do nada eu tinha 15.000 inscritos. Foi quando decidi voltar a tocar e não desistir”. Hoje, com mais de 2 milhões no Youtube, ele merece essas pessoas por tudo o que ganham a vida com o jogo. “Quem me apoiou foi o grupo inicial, que se inscreveu no meu canal mesmo sem postar nada. A comunidade que me marcou, me deu força, foi muito legal e me ajudou muito”.

Coreano: um exemplo de unificação

A ajuda na comunidade também marcou o início da carreira de Adrian “Coreano” Louise, serpentina e proprietário da equipe Morangods. “É uma comunidade muito próxima. Tive a ajuda de algumas pessoas influentes para poder crescer e aprender com elas, assim como sempre tento ajudar novos influenciadores a virem para mim hoje”, disse ele em entrevista a Bianchi.

El Gato: descobrindo novos talentos

Cesar Galeão / Garena
Foto: Cesar Galeão / Garena

Essa abertura da trilha para novos talentos marca muito do que é Los Los, uma organização fundada por Rodrigo “El Gato” Fernandez. “Hoje existe uma estrutura, um contrato, mas quando começou, eram apenas alguns amigos. Hoje eles são pequenos aqui e nós os ajudamos a crescer. Temos a Peneira Los Grandes, um campeonato interno que é transmitido on-line. Quem ganha, ganha o contrato e estruturas, como telefones celulares e remuneração fixa ”, diz ele.

O sentimento de que você pode contribuir para a vida financeira da família é algo muito comum na comunidade, que encontrou uma maneira de ganhar dinheiro no jogo e mudar a direção da família. El Gato, por exemplo, comenta que “hoje é outra coisa, tenho uma vida boa. Uma casa, um carro, um bom contrato. Faço o que amo, ganho bem e aqui estamos, moramos.”

O eletricista vem de uma família de origens humildes, morando em Minas Gerais depois que sua mãe e seus irmãos deixaram Rondônia. Depois de se envolver com o uso de drogas e com o apoio de sua família, ele começou a trabalhar para mudar sua vida. Foi com a ajuda de sua mãe que ela comprou seu primeiro telefone celular e se conectou ao Youtube pela primeira vez.

El Racha: Ação de Graças por El Gato

El Gato ainda se lembra de Welington Paulo “El Racha” dos Santos, que diz que “onde ele quer nos levar para vencer, seja bem estruturado. Ele não tem nada. Ele não apenas me ajudou, ele apenas me ajudou, ajudou muitas pessoas”. Ele é um grande pai! “

Através do Free Fire, El Racha comprou mercadorias para ele e sua família. “Comprei um apartamento, um carro e posso ajudar minha família em Alagoas, estou até construindo uma nova casa para minha mãe.”

Vitinn: A palha ganhou

Para aqueles que viram a vida seguir uma direção completamente diferente do esperado, o Free Fire não é apenas um jogo: é tudo. Vitinn disse em uma entrevista ao START que, se não fosse pela Frifas, ele não saberia o que seria: “vem de onde eu vim, nem sei se eu estaria aqui”, comentou. Ele e os irmãos Wagner “Vgzinn” e Vinícius “Vnzinn” deixaram o Duque de Caixas, no Rio de Janeiro, para morar em casas de brinquedos em São Paulo. “A favela venceu”, é o lema repetido pela família.

Deus: uma fábrica de jogadores

Outra equipe que abre espaço para novos nomes surgirem e se estabelecerem na comunidade é DEUS, criado por Edson “Deus”. A guilda revelou “quase metade do cenário atual de competição”, ele comenta. Segundo ele, muitas equipes procuram jogadores, tanto no celular quanto no emulador, porque sabem que são competitivos e confiáveis. DEUS também promove peneiras para incentivar aqueles que estão começando.

Edson “Deus” também merece o Free Fire por alcançar sua independência financeira: “Posso viajar para onde quiser, mas há algo mais importante que isso. Tudo o que tenho é ótimo para mim”, comentou ele em entrevista. Como os outros companheiros da FF, ele alcançou o sucesso depois de passar por muitas provas. Ele teve vários empregos desde a infância e viu no jogo uma maneira de mudar sua trajetória. Hoje, ele tem quase 1,7 milhão de assinantes no YouTube e diz que “está começando uma história na vida. Somos todos iguais e não devemos rir de ninguém porque o mundo cobra e Deus não dorme”.

Palominha: fiel às raízes

A serpentina Paloma “Palominha” Ribeiro decidiu não deixar sua cidade natal, no interior da Bahia, nem atingir mais de 200.000 visualizações por dia com seu canal. Ele compartilha: “Eu já consegui (comprar) minha casa e meu carro, graças ao Free Fire”.

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Postagem compartilhada pelo usuário Palominha (@palominhay) em

Coronel: mudança de carreira

Ray “Coronel” Silva, do paiN, diz que a decisão de deixar a equipe foi grandemente influenciada pelo futuro de sua família. “Trabalhei no Tribunal de Justiça da União Europeia como técnico em informática. Fiquei pensando: ‘E agora?’ O pagamento é tão bom, vou [para a paiN] ou não vou. “Depois de conversar com o líder da equipe, ele disse que a família dependia dele e que ele só poderia deixar o emprego se fosse por algo sério”. No final, tudo acabou, graças a Deus, e eu estou lá até hoje “, conclui.

UmaDani: Adeus, Japão!

Para Danieli “UmaDani” Soares, a mudança foi ainda mais radical: quando começou a fazer o Free Fire, morava no Japão e trabalhava 12 horas por dia. Segundo a serpentina, o jogo “mudou tudo que tinha na minha vida. Voltei do Japão, consegui me estabilizar novamente no Brasil, consegui estar mais perto da minha filha e família”.

Uma Dani tem um canal dedicado a jogar Free Fire - Samuca Hernandez / UOL

Uma Dani tem um canal dedicado a jogar Free Fire

Imagem: Samuca Hernandez / UOL

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