Governo mantém “tudo aberto” nos Correios e já estão em curso negociações com os CTT

Estão em curso conversações entre o governo e a administração dos CTT sobre o novo contrato de concessão do serviço universal, admite o Ministro das Infraestruturas e Obras Públicas, na Assembleia da República. “Há coisas que nos separam, como os indicadores de qualidade impostos pela Anacom”, admitiu o ministro no debate sobre o Orçamento do Estado para 2022, em particular no que se refere às negociações. O atual contrato de concessão termina em 31 de dezembro, e a licitação ainda não foi lançada

Pedro Nuno Santos esclareceu ainda que há questões que aproximam a administração dos CTT e do Governo, sem contudo especificar quais.

A gestão dos CTT considerou que os 24 indicadores de qualidade impostos pela Anacom na prestação dos serviços postais são impossíveis de cumprir. O número de indicadores de qualidade aumentou em 2018, de 11 para 24, na sequência da deterioração da qualidade.

Pedro Nuno Santos sublinhou ainda que não está excluída nenhuma opção face aos CTT, sem especificar o que se pretende dizer. Certa vez, foi admitida a possibilidade de nacionalização dos Correios.

“O Estado português nunca cederá a qualquer tipo de chantagem”, frisou o ministro. E esclareceu ainda que “a prorrogação do atual contrato de concessão não implicará em descumprimento de obrigações” até então existentes.

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