Loja online portuguesa de “gadgets” promete aliviar engarrafamentos na alfândega – Tecnologias

O que é “dropshipping”? É um modelo de negócio em que a empresa que vende não produz nem possui produtos, atuando apenas como intermediária entre fornecedores e consumidores finais.

Desde 1º de julho, a nova legislação vem sujeitando a prática do “dropshipping” a grandes constrangimentos, entupindo alfândegas e gerando diversas reclamações por parte dos consumidores, que não veem seus produtos entregues em tempo hábil.

No entanto, o site de e-commerce português Insania acaba de investir 200 mil euros na abertura de um centro logístico para se posicionar como “uma solução para empresas que têm modelos de negócio ‘dropshipping’ e que estão a sofrer restrições alfandegárias”, adianta a empresa, em um comunicado.

A insígnia garante entregas rápidas e sem taxas extras. “Para o consumidor, esta é a solução, pois não terá de apresentar o comprovativo de pagamento do IVA, nem aguardar o desalfandegamento obrigatório desde 1 de julho, para encomendas de fora da Comunidade”, garante Insania.

“Este investimento permite não só abastecer as lojas físicas, mas também aumenta a disponibilidade dos produtos, permite melhores preços e garante entrega no mesmo dia nas zonas de Lisboa e Porto”, frisa Maria Amélia Teixeira, CEO da Insania.

Uma solução que, acrescenta, “reduz a dependência dos fornecedores para disponibilidade imediata dos produtos”.

Muitos sites usam esse modelo de negócio, no qual o revendedor vende produtos de outros fornecedores internacionais, mas eles não têm estoque. É apenas um intermediário, responsável pela exibição e divulgação dos produtos, sem competência para administrar estoque ou encaminhá-lo a terceiros. Exemplos dessa prática são Amazon, AliExpress, eBay ou o extinto Gearbest.

“O dropshipping nunca foi uma opção para a Insania, pois não é sustentável para nós. Acreditamos que a melhor prática é aumentar os estoques, por isso investimos em uma unidade logística para reforçar nossa capacidade de armazenamento”, explica o gerente da a Insania, “marketplace” que pretende ocupar a cota da gigante Amazônia em Portugal.

Criada em novembro de 2010, a Insania, que fechou 2020 com um volume de negócios na ordem dos três milhões de euros, abriu em 2018 duas lojas físicas, no Porto e em Lisboa, num investimento que ultrapassou os dois milhões de euros, abriu no ano passado uma loja em Espanha.

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