Mário Frias se muda para a cultura; a reunião deve sair hoje – Carla Araújo

Em meio a uma crise que incluiu a prisão do ex-assessor Fabricio Queiroz, o presidente Jair Bolsonaro está tentando mostrar algumas ações para continuar a continuidade do governo e fechou a indicação desta quinta-feira ator Mario Frias à secretária de cultura, em vez de Regina Duarte.

A nomeação deve aparecer no Jornal Oficial da União, que incluirá a remoção de Abraham Wenitraub e a nomeação do atual secretário executivo do órgão, Antônio Paulo Vogel, que deve assumir temporariamente o cargo.

O presidente Jair Bolsonaro passou o dia se encontrando com aliados e no início da tarde com o Weintraub anunciou a saída prevista do ministro No vídeo.

Bolsonaro já está em Alvorada e em breve, às 19h, transmitirá em suas mídias sociais. Segundo o ministro que ouviu a coluna, a estratégia será excluir o ex-conselheiro e amigo de longa data de seu filho, preso hoje. “Queiroz não é problema do presidente”, disse o assessor direto de Bolsonar.

Enquanto tentam se distanciar do caso, assessores admitem que qualquer coisa que envolva a família do presidente é muito sensível. “Este item é pólvora”, admitiu a fonte do palácio.

Segundo relatos da Folha de S. Pseu carro, seu Bolsonaro reclamou que eles estavam tentando a todo custo para encontrar qualquer evidência que o prejudique, mas enfatizou que ele reagiria ao que chamou de cerco legal.

Uma curta passagem do antecessor

Regina Duarte foi secretária especial de cultura por pouco mais de dois meses. Durante esse período, ela foi criticada por não trabalhar em Brasília – a atriz optou por trabalhar em São Paulo, perto de sua família – e por não agir com firmeza em questões importantes de bolsonistas do núcleo ideológico do governo que se autodenominam “olavistas” (fãs). ideólogo Olavo de Carvalho).

Um dos fatos que ajudou a aquecer o óleo de fritar foi a suposta inércia da atriz na luta contra os “esquerdistas”. Ela tem sido repetidamente acusada de humilhar a presença de conselheiros e funcionários dentro de um portfólio cultural que, em teoria, estaria ideologicamente alinhado com partidos e teorias opostas às defendidas por Bolsonaro.

O Presidente expressou preocupação com o surgimento de conflitos ideológicos dentro da Secretaria. “Tem muita gente à esquerda [na secretaria de Cultura] pregando a ideologia de gênero, tudo aquilo que a sociedade, a massa da população não reconhece. E a esse respeito, é difícil para ela “, disse ele em 28 de abril.

Regina, por outro lado, também estava descontente com o fato de seu chefe a ter criticado publicamente. Sentindo falta da família e insegura na posição do presidente, a artista começou a pensar em renunciar. Em maio, os dois buscaram uma saída honrosa para reduzir os danos à pintura. A ex-atriz da TV Globo foi então designada para liderar a Cinemateca, com sede em São Paulo.

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