Mota-Engil convida accionistas a deliberarem aumento de capital a 7 de Janeiro – Construção

A Mota-Engil convocou os acionistas para uma assembleia geral extraordinária para o dia 7 de janeiro de 2022. Trata-se de avançar com o aumento de capital que já havia anunciado no âmbito do acordo entre a China e a holding da família Mota.

Dessa forma, os acionistas passaram a ser convocados a alterar um artigo do estatuto social para que o conselho de administração fique autorizado a deliberar sobre o aumento de capital, bem como a definir os termos e as características. Estes só serão conhecidos mais tarde, quando o conselho de administração da Mota divulgar.

O aumento de capital terá um montante máximo de 100 milhões de euros, destinado “aos accionistas da sociedade no exercício dos respectivos direitos de preferência e outros investidores que adquiram direitos de subscrição”. De acordo com o disposto nos estatutos a alterar, “as acções representativas do aumento de capital podem ser emitidas com ou sem prémio de emissão e darão direito a lucros, reservas ou outros bens cuja distribuição seja deliberada após a sua emissão”.

A Mota-Engil já tinha revelado que iria proceder a um aumento de capital de 100 milhões de euros, reservado aos accionistas, ao abrigo do qual a ACPC pretende aumentar a sua participação para 30%, após ter acordado comprar 23% da “holding” da Mota família por cerca de 730 milhões, quase o dobro da capitalização de mercado da construtora. Mas essa aquisição ainda depende de autorizações.

Ao abrigo deste acordo, a família vai reduzir a sua posição na Mota-Engil para cerca de 40%.

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