O Brasil ultrapassou o Reino Unido e é o segundo país com mais mortes

O Brasil passou pelo Reino Unido e hoje (12) se tornou o segundo país do mundo com mais mortes até 19 de agosto. Segundo o Ministério da Saúde, existem 41.828, mas uma visão geral de um consórcio de veículos de jornal dos quais Twitter parte revela que os estados relatam mais 73 mortes, totalizando 41.901.

Ambos os números são mais altos que o Reino Unido, que segundo a American University Johns Hopkins acumula 41.566 mortes. Só os Estados Unidos perderam mais vidas em 19 de agosto, mais de 114.000.

Os boletins estaduais apontam juntos para 829.902 casos oficiais de covid-19 no Brasil. Nas últimas 24 horas, os novos registros registraram 24.255 diagnósticos e 843 óbitos. O governo federal totaliza 828.810 casos, 1.092 a menos que o consórcio anunciado.

A mídia coletou dados com base nos boletins mais recentes de cada unidade da Federação. Dois mal-entendidos dos estados, ontem (11), foram corrigidos: o Rio Grande do Norte publicou um balanço com mau funcionamento e mais nove casos; Sergipe já descobriu mais dois casos devido à duplicação.

Segundo o Ministério da Saúde, atualmente existem 421.919 casos de monitoramento de doenças no país e 365.063 pacientes curados registrados.

O medo do colapso fez a estratégia britânica de mudança

Enfrentar a covid-19 no Reino Unido mudou de rosto durante a pandemia. A princípio, o primeiro-ministro Boris Johnson evitou a doença e, embora não a subestimasse, assim como os presidentes Jair Bolsonaro ou Donald Trump, atrasou a implementação de medidas restritivas o máximo possível. O isolamento social foi realizado posteriormente, quando o sistema público já apresentava sinais de colapso.

A princípio, o Reino Unido, com um certo desapego, agiu em relação à covid-19, demorou muito tempo para agir. Em 7 de março, por exemplo, Boris Johnson foi a uma partida de rugby. Onze dias depois, quando o país já contava 55 mortes pela doença, um torneio de corrida de cavalos reuniu 250.000 pessoas em quatro dias na cidade de Cheltenham. Cientistas dizem que eventos custam vidas.

A mudança de atitude ocorreu em 23 de março, em comunicado oficial. Na semana em que Bolsonaro tratou a covid-19 como uma “gripezinha”, Boris Johnson anunciou um bloqueio que duraria um total de dez semanas. “Se muitas pessoas ficam doentes ao mesmo tempo, nosso sistema não consegue lidar com isso”, disse ele na época. Ele próprio acabaria na UTI, tendo que lutar por sua vida contra a astúcia-19.

Ainda hoje, mesmo após a quarentena ter sido facilitada, o Reino Unido ainda considera estar no nível quatro no sistema de alerta, o que significa que o vírus está circulando livremente e a transmissão é alta. O país está trabalhando agora em um sistema para rastrear pessoas infectadas pelo vírus coronavírus, na tentativa de reduzir a taxa de transmissão.

Nordeste registra mais mortes em 24 horas

Como nos dias anteriores, São Paulo voltou a ser a unidade federal que registrou a maioria dos casos e óbitos às 19h em 24 horas: 5.380 e 223, respectivamente.De acordo com dados do consórcio de mídia, em três dias os casos no país haviam aumentado em 12%.

Além de São Paulo, o maior aumento no número de casos foi registrado nos estados do Rio de Janeiro (2.009), Maranhão (1.925) e Minas Gerais (1.658). Quanto ao número de óbitos registrados nas últimas 24 horas, o Ceará (104) também se destaca.

Na comparação entre as regiões, nesta semana o protagonismo se tornou nordeste. É a região que registra mais casos de acordo com o número 19 (293.416), cerca de 2.000 a mais que o sudeste (291.292), e também a que registrou mais óbitos nas últimas 24 horas (343).

Veículos se unem para obter informações

Em resposta à decisão do governo de Jair Bolsonar (sem partido) de restringir o acesso aos dados da pandemia de Covid-19, a mídia Twitter, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio de colaboração que começará nesta semana e buscará as informações necessárias diretamente das secretarias estaduais de saúde das 27 unidades federais.

O governo federal, através do Ministério da Saúde, deve ser uma fonte natural desses dados, mas opiniões recentes do governo e do próprio presidente questionam a disponibilidade dos dados e sua precisão.

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