O macaco morre de febre amarela

A Secretaria de Saúde do Rio Preta informou nesta terça-feira, dia 20, que havia registrado a morte de um macaco devido à febre amarela. O animal foi encontrado morto na área de abrangência da Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) Caic / Cristo Rei.

A febre amarela é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue, zika e chikungunya. Segundo Andreja Negri Reis, chefe do Departamento de Vigilância Epidemiológica, o aparecimento de macacos com a doença indica que o vírus está circulando. “Fazemos tudo quando a identificamos, para evitar a urbanização da doença”.

Na área onde o animal foi encontrado, fazendas de Aedes bloqueiam e dispersam a vigilância ambiental. A ação também acontecerá no Jardim Americano, e a nebulização se estenderá ao corredor que compõe o córrego dos Macacos, que cobre as áreas do Caic e Vila Toninho. A população local está sendo vacinada.

Rio Preto não registra casos de febre amarela em humanos desde 2000. A última vez em que primatas com a doença foram rastreados foi em 2018, quando 108 macacos foram encontrados mortos durante o ano e os exames puderam ser coletados em 76. No ano passado, com 49 mortes e 19 coletas, nenhum caso de febre amarela foi detectado. Este ano, 27 mortes, incluindo 22 coletas. Até o momento, 17 resultados negativos foram relatados para febre amarela.

Andreia ressalta que a circulação da doença só apresenta risco se a população não for imunizada com a vacina, que é a forma de proteção mais eficaz. As crianças devem receber uma dose aos 9 meses de idade, com reforço aos 4 anos; quem tem mais de 5 anos com apenas uma dose administrada antes dos 5 precisa de reforço; e quem recebeu uma dose depois dos cinco anos não precisa de reserva.

É importante lembrar que os macacos não transmitem a doença – pelo contrário, funcionam como “guardas”. Quando a febre amarela é detectada em algum deles, a Saúde pode tomar medidas preventivas contra a doença naquela região. O vetor do vírus é um mosquito. Neste ano, dos 27 mortos encontrados, dez apresentaram algum sinal de agressão ou foram atropelados. Ao encontrar um macaco morto, é recomendável não tocá-lo e ligar para a Central pelo telefone (17) 3231-6494.

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