O serviço público digital está longe da realidade brasileira? Na verdade não

Programa de digitalização Freepik deve ser fortalecido no Brasil

Quem esperava que o 2020 superasse as expectativas não poderia estar mais correto. Uma pandemia de coronavírus trouxe muitos obstáculos ao mundo inteiro, pois foi um momento sem precedentes e teve um impacto especialmente no Brasil. Em todos os lugares que você olha, a crise mudou profundamente a dimensão econômica, social e política do país.

No Brasil, ocorreu uma das principais mudanças na transformação digital, uma vez que o universo de soluções tecnológicas precisa ser acelerado e incluído em diversos setores. E há alguns exemplos de como esse movimento se solidificou. Para impedir que a economia brasileira parasse, grandes, médias e pequenas empresas e até microempresários tiveram que lutar com o tempo para se adaptar a novos métodos de trabalho, outros tipos de serviços e até produtos. O perfil do consumidor mudou drasticamente devido à necessidade de isolamento social, razão pela qual a oferta digital cresceu.

A transformação digital também alcançou o espaço do setor público, especialmente na área da saúde, onde os cuidados médicos são implementados com uma solução de telemedicina. Se antes essa realidade parecia algo muito remoto, hoje é possível realizar uma consulta on-line de rotina e ter acesso a relatórios de teste, não importa onde você esteja. Uma alternativa que pode ser importante em condições de alta demanda por recursos de saúde e nas quais também é necessário evitar multidões em serviços públicos, como serviços de emergência, áreas onde existe o risco de ser infectado pelo covid-19.

A boa notícia é que a tendência da digitalização dos serviços não deve reverter, mesmo no final da pandemia. Pelo contrário, existem muitos incentivos para que se envolva no cotidiano de várias instituições públicas de maneira plurianual.

Horário atual

A digitalização dos serviços tem sido um defensor que defendeu BrazilLAB, se contribui para que o falar em público seja mais eficiente, econômico e atenda às demandas e expectativas dos cidadãos. Em outras palavras, acreditamos que a interação com o governo deve e pode ser uma experiência positiva para os cidadãos e, para que isso aconteça, as soluções tecnológicas desempenham um papel fundamental.

Além de provar sua eficácia na economia financeira, a digitalização também traz serviços de maior qualidade, além de possibilitar integração, convergência, transparência, controle social e, em geral, segurança e privacidade De acordo com dados pessoais Brasileiros. Todos podem se beneficiar apenas de um governo cada vez mais digital.

No contexto das severas restrições fiscais que tivemos durante anos e que ainda serão mais pronunciadas nos próximos meses, a adoção de tecnologias pelos governos também pode ser um investimento a favor da eficiência e economia dos recursos públicos. De acordo com relatório Estratégia de Transformação Digital do Brasil, publicada em 2018, o custo do serviço de rede é muito mais baixo comparado ao serviço presencial. O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gerenciamento estima que um serviço presencial custa em média US $ 43,68, enquanto um serviço on-line pode chegar a US $ 1,20, ou uma economia de mais de 97% em fundos públicos por transação.

O cenário é de progresso, s experiências os estados e municípios do país estão se desenvolvendo, mas ainda temos muito o que fazer: estamos em 44º lugar no estado classificação Índice do Governo Digital das Nações Unidas (EGDI) – levando em consideração um conjunto de 193 países participantes.

As medidas agora tomadas serão cruciais para alcançar essa agenda transformadora. Isto é é mais importante considerar que o foco do cidadão, o monitoramento e avaliação contínuos, a revisão de processos e a integração de informações são aspectos fundamentais da digitalização do governo.

Digitalização abrangente

Quando falamos sobre a transformação digital no governo, é crucial considerar a realidade e os desafios que existem no contexto brasileiro. A pandemia de coronavírus revelou que a digitalização também pode aumentar a desigualdade social e a burocracia eletrônica.

Portanto, é crucial que a digitalização dos serviços públicos seja acompanhada de estratégias que garantam a inclusão de mais e mais pessoas no espaço digital, mantendo um nível constante de prestação de serviços. Se esse equilíbrio entre digital e “analógico” não for garantido, podemos arriscar privar milhões de pessoas de acesso a serviços públicos de qualidade.

É importante enfatizar, no entanto, que as duas dimensões não são mutuamente exclusivas: ou seja, podemos e devemos progredir na digitalização dos serviços públicos, garantindo o atendimento àqueles que não acessam a mídia digital. O governo precisa ser cada vez mais uma plataforma para os cidadãos atenderem às suas demandas, de diferentes formas e modalidades de fornecimento. E ter tecnologias como aliadas para que o governo possa ser mais simples, mais eficiente e mais justo.

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