Oliveirense pensa em abandonar o jogo com o Benfica ao intervalo – Hóquei em Patins

Num longo comunicado em que também anexou vídeos das jogadas em causa, a Oliveirense deixou duras críticas à atuação da equipa de arbitragem frente ao Benfica, em que estiveram os de Oliveira de Azeméis derrotado nos pênaltis após 3-3 no final da prorrogação. Porém, segundo a formação nortenha, o resultado da partida deveria ter sido um 4-3 a seu favor mesmo no tempo regulamentar, com especial destaque para o gol anulado no último minuto do primeiro tempo. Após esta jogada, que foi bastante contestada, o Oliveirense afirma que chegou a pensar em abandonar o campo no intervalo.

Por outro lado, num dos pontos finais da sua declaração, a equipa de Oliveira de Azeméis apela a uma alteração na arbitragem do campeonato nacional, sob o risco de repensar o investimento feito na modalidade. “O nosso investimento é grande e face ao que tem acontecido nesta modalidade ao longo dos anos, afirmamos que ou os governantes do hóquei em patins português mudam o comportamento de alguns agentes desportivos, ou a Oliveirense vai repensar seriamente o investimento que faz nesta modalidade” , pode ser lido.

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Leia a declaração:

“O União Desportiva Oliveirense, Simoldes – Hockey em Patins está incrédulo e profundamente indignado com o golo mal sucedido frente a Vitor Hugo nos últimos segundos da primeira parte do jogo frente ao SL Benfica que levou à final da Taça de 1947.

Foi na manhã deste sábado, dia 12 de dezembro de 2020, no Pavilhão Municipal do Luso, que se retirou a possibilidade de jogar na final deste domingo, pois marcámos 4 golos a 3 do nosso adversário, pelo que a vitória deveria ter sido foi atribuído ao Oliveirense, mas, alguém julgou de forma diferente:

1 – É unânime que a bola entrou no gol e até acertou a barra de forma audível, e em um jogo realizado a portas fechadas, o som da bola batendo na barra do gol tornou-se mais perceptível.

2 – Os jogadores do Oliveirense gritaram um gol, o outro árbitro viu que era um gol, os outros dois árbitros perceberam que a bola havia entrado, mas o árbitro entendeu que a bola não havia entrado. O árbitro foi alertado do erro que cometia, mas manteve a leitura da jogada e não marcou golo.

3 – Os treinadores e Delegado ao jogo do Sindicato insistiram e apelaram ao bom senso na leitura da jogada, mas foram ignorados. Além disso, o público convidado percebeu que era um gol e, até o nosso adversário, após o término da partida, admitiu que o gol deveria ter sido validado. Destaque para a narração do desafio transmitido ao vivo na TV A Bola, que foi perpétua e reiterou que era um golo, conforme mostram as imagens da emissão.

4 – União Desportiva Oliveirense, Simoldes – O Hóquei em Patins considerou abandonar o desafio e não entrar em campo no segundo tempo como forma de protesto. Decidimos ir ao jogo em nome da verdade esportiva e do orgulho que temos do esporte que praticamos. Além disso, o nosso respeito pela Federação Portuguesa de Patinagem e pelos nossos adversários fez-nos regressar ao ringue.

5 – Estamos apreensivos com as decisões que jogo após jogo desacreditam o esporte e questionam a dedicação e profissionalismo do nosso clube: atletas, treinadores e dirigentes. Dizemos abertamente que o hóquei em patins merece uma melhor arbitragem, mais rigor na observação e avaliação do trabalho dos árbitros, maior exigência de quem vai à pista para enfrentar um desafio.

6 – Exigimos que o FPP e o Conselho de Arbitragem intensifiquem o esforço que tem feito para tornar a arbitragem mais transparente para que se eleve ao nível dos protagonistas principais que são os jogadores do designado “Melhor Campeonato do Mundo”.

7 – O nosso investimento é enorme e face ao que tem acontecido nesta modalidade ao longo dos anos, afirmamos que ou os governantes do hóquei em patins português mudam o comportamento de alguns agentes desportivos, ou a Oliveirense vai repensar seriamente o investimento que faz nesta modalidade .

8 – Continuaremos a lutar pela verdade desportiva, pela transparência e qualidade na arbitragem. Não podemos ficar calados e devemos proteger e defender os nossos atletas e treinadores que, dia após dia, lutam pelas cores do União Desportiva Oliveirense. ”

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