Os fumantes têm um risco aumentado de contrair tuberculose

“Todas as doenças respiratórias aumentam quando um paciente fuma”, diz o Dr. Eduardo Leme, pneumologista do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV). Nesta terça-feira, dia 17, o país se mobiliza no combate à tuberculose para conscientizar a população e alertar sobre os riscos da doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ocorrem mais de 90 mil casos e 20 mil mortes por ano só no Brasil.

Os fumantes têm um risco 20% maior de contrair tuberculose. que aponta para um estudo desenvolvido pelo Centro de Pesquisas da Fundação Jos Silveira. De acordo com o estudo, pacientes que fumam ou já fumaram também têm 2,1 vezes mais chances de não serem tratados para tuberculose. “O uso do tabaco provoca inflamação crônica nos pulmões e esse órgão inflamado apresenta maior risco de doenças bacterianas, inclusive tuberculose”, explica o Dr. Eduardo.

A doença pode afetar qualquer órgão do corpo humano, mas predomina nos pulmões. É causada por certas bactérias que atuam de forma diferente das outras, pois não começa como uma pneumonia normal, leva meses e anos para se manifestar, com capacidade relativamente grande de infecção. Mais vulneráveis ​​são as pessoas que já são resistentes à resistência, como pacientes com câncer, que sofrem de desnutrição, sofrem de alcoolismo ou vivem em comunidades como asilos, quartis e centros de saúde.

Um pneumologista afirma que tosse e febre são os sintomas mais comuns. “A tuberculose pode ser semelhante à pneumonia tradicional. No entanto, existem características da tuberculose que podem facilitar o diagnóstico, incluindo a febre do final da tarde, que chamamos de febre da tarde. “

O tratamento é realizado com medicamentos disponíveis e gratuitos. “Não existe medicamento anti-tuberculose nas farmácias. O tratamento é único e exclusivo para centros de saúde ou hospitais, e é distribuído gratuitamente durante todo o tratamento. Se um paciente for tratado por cinco meses e descontinuado, ele não é considerado curado”, disse Eduardo.

A doença pode levar à morte. Existe o risco de o indivíduo se expandir, como sangramento, afetando outros órgãos que não os pulmões, agravando a infecção, entre outros sintomas. “Ainda se pensa na importância de manter a saúde, evitando o consumo de substâncias tóxicas. Esses hábitos são extremamente prejudiciais à saúde”, finaliza o médico.

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