Os portugueses estão menos preocupados com as transações online

Postado por DPN / Lusa, Notícias · 31-12-2020 18:00:00 0 Comentários

A utilização da Internet para negócios e atividades bancárias preocupava 74% dos portugueses em 2019, valor inferior à média europeia de 79%.

O relatório do Observatório de Segurança Cibernética do Centro Nacional de Segurança Cibernética (CNCS) mostra uma tendência inversa no que diz respeito à utilização indevida de dados pessoais provenientes de atividades online, com 54% dos portugueses a manifestar preocupação, 46% da média europeia.

Cerca de 20% dos portugueses inquiridos em 2019 manifestaram preocupação com a média europeia de 22% sobre o receio de não oferecer produtos ou serviços adquiridos ‘online’.

De acordo com o relatório, a diferença entre a média portuguesa e a europeia em termos de informação sobre os riscos relacionados com a cibercriminalidade é muito reduzida, com apenas 2% dos portugueses a reportar informação a si próprios, enquanto a média europeia é de 11%.

Os portugueses, que disseram estar bem cientes dos perigos da cibercriminalidade, eram muitas vezes “homens, jovens e altamente educados”.

No que diz respeito à percepção do público quanto à capacidade de se proteger da cibercriminalidade, 45% dos portugueses inquiridos em 2019 consideravam-se capazes de se defender da média europeia de 52%.

A preocupação com a probabilidade de ser vítima de crimes cibernéticos, ou seja, roubo de identidade, foi reconhecida por 77% dos inquiridos portugueses, contra 66% da média europeia.

Em Portugal, 18% dos inquiridos afirmaram ter conhecimento dos mecanismos de denúncia de crimes cibernéticos ou outros comportamentos ilegais online, em comparação com 22% da média europeia, com os inquiridos portugueses a citarem o contacto com a polícia.



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