A bolsa de valores nacional fechou em alta, com o benchmark PSI-20 subindo 2,10%, para 4.825,28 pontos, continuando a ser negociado nas altas de março. Dos 18 listados, 9 fecharam em verde e 7 em vermelho, enquanto dois permaneceram iguais em relação a ontem.
Lisboa liderou assim o movimento ascendente registado no resto da Europa, com o anúncio de que a França se prepara para reabrir a fronteira com o Reino Unido para animar as negociações.
Também a expectativa de que exista hoje um acordo entre Londres e Bruxelas sobre a relação comercial entre as partes no âmbito do Brexit – foi relatado pela Bloomberg que já existe um projeto de acordo – contribuiu para o otimismo, ofuscando assim o revés do pacote de estímulos aprovado no Congresso norte-americano, que não foi aceito por Donald Trump e precisa ser reformulado.
Por aqui, o grupo EDP destacou-se com novos máximos de sempre. A elétrica liderada por Miguel Stilwell de Andrade fechou em alta de 2,67%, a 5,108 euros, o que constitui o seu valor de fecho mais elevado, tendo estabelecido o recorde de 5,1380 euros durante a sessão.
A sua subsidiária para as energias renováveis subiu 5,48% para 22,15 euros, um recorde de fecho, e durante o dia atingiu um máximo histórico de 22,5 euros.
Ainda na área da energia, a Galp registou um aumento de 3,54% para 8,654 euros, num dia em que os preços do petróleo continuam a subir nos principais mercados internacionais.
O BCP ficou também entre os melhores desempenhos, ganhando 2,61% e fixando-se nos 0,1221 euros.
UMA forte escalada das ações dos grupos EDP e BCP foi determinante para a evolução positiva da bolsa de Lisboa no último mês e meio.
A maior subida do PSI-20 foi liderada pelo Ramada, que subiu 7,38% para 4,80 euros.
Destaque também para os CTT, que saltaram 0,85% para 2,37 euros, depois de ontem o Governo ter aprovado a prorrogação do contrato de concessão do serviço postal universal até setembro de 2022.
Jerónimo Martins caiu 0,40% para 13,715 euros.