Que tecnologia já oferece a você para cuidar da saúde mental em uma pandemia

A assistência à saúde mental é talvez um dos maiores legados da pandemia de coronavírus (Pixabay)

Quando termino este texto completo por quatro meses em quarentena. Não vejo meus parentes ou amigos íntimos há séculos. Minha equipe de trabalho trabalha remotamente e executa todas as minhas tarefas on-line, seja por computador, celular ou por email. A vida presencial há muito tempo se limita ao perímetro da minha casa, com várias maneiras de resolver problemas urgentes e muito necessários.

É um desafio enfrentado por um milhão de pessoas no Brasil e na maioria dos países do mundo. Pandemia de coronavírus esforços e isolamento social transformaram nosso modo de vida, trabalho, estudo e relacionamento. E mais do que uma economia instável, trazendo impactos sociais e políticos, uma pandemia e seus efeitos também afetam uma dimensão que quase sempre negligenciamos: a saúde mental.

Mesmo antes da crise, o Brasil já havia sofrido nessa dimensão. De outros Dados OMS, nosso país tem a maior taxa de depressão da América Latina, é 5,8% da população, o que equivale a 12 milhões de pessoas. Sem mencionar o transtorno de ansiedade: somos o país mais preocupado – 9,3% da população sofre dessa condição.

O que já era sério estava piorando. De acordo com um procurar da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que envolveu 1.460 pessoas em 23 estados e todas as regiões do país, os casos de depressão praticamente dobraram e as ocorrências de ansiedade e estresse tiveram um aumento impressionante de 80%. Os dados me fazem acreditar que também estamos enfrentando uma pandemia de doenças relacionadas à saúde mental.

E o que fazer com o problema quando as perspectivas apontam para o isolamento social contínuo, a deterioração da situação econômica e do cenário político? Primeiro, entenda que estar separado não significa estar isolado. Além disso, supondo que nunca tenha sido mais importante prestar atenção à saúde mental e, com a ajuda da tecnologia, é possível enfrentar esse desafio que também afeta a todos nós.

Como usar a tecnologia para fortalecer a saúde mental?

O medo é talvez o principal fator que agrava os casos de depressão e ansiedade. Medo de perder o emprego, adoecer ou perder um ente querido. E com notícias falsas – A matemática que eu já discuti aqui-– esse sentimento pode crescer e às vezes assumir proporções irreais. Aliado a isso, muitas pessoas estão longe dos entes queridos, mas também têm o desafio de ficar em casa 24 horas por dia, assumindo tarefas de uma rotina que costumava ser muito diferente.

A tecnologia pode encurtar distâncias, garantir presença e escolta e também conforto emocional. E, especificamente, o apoio à saúde mental pode ser fornecido por meio de três estratégias principais: telessaúde, formulários para smartphones e mídia social.

Para promover o cuidado combinado à tecnologia, trabalhe “saúde mental “, empresas que trabalham para criar soluções de saúde mental. Membro BrazilLABE Psicologia da vida é um deles. iniciando atua no campo da telepsicoterapia, consolidando uma rede de psicólogos e profissionais de saúde mental e fornecendo ajuda on-line de qualquer lugar.

Juntamente com a pandemia, a tecnologia da saúde também está se tornando cada vez mais importante. Eles fornecem um centro de contato, monitoramento de pacientes e, acima de tudo, acesso a informações confiáveis, transparentes e de qualidade. Exemplos de tecnologias em saúde são Universaúde e UpSaúde, que operam serviços de roteamento pandêmico, por exemplo, de bate-papos on-line disponíveis 24 horas por dia.

E existem tecnologias que trabalham com sintomas específicos que afetam a saúde mental: por exemplo, insônia – um caso Sleepio– “gerenciamento de estresse” – como prometido Welltory– e também ajudar as pessoas que estão sozinhas durante o isolamento – como Wysa e o seu Inteligência artificial.

Um grupo de pessoas é particularmente propenso a doenças como estresse e depressão: esses são os idosos, um dos grupos de risco, às vezes em isolamento social sozinho em casa. E embora o problema geracional desse grupo possa ser um desafio para o uso da tecnologia, ele não é mais um obstáculo intransponível.

Em redes sociais, aplicativos de comunicação – como e aípor exemplo – elas eram as ferramentas básicas que garantem a sociabilidade desse grupo. Por exemplo, o estado de São Paulo adaptou uma de suas aplicações e criou esse sistema Cérebro ativoespecialmente para a população idosa: a ferramenta ainda está em fase de testes, combinando técnicas de gamificação, inteligência artificial e a Internet das Coisas (IoT) para promover cuidados de saúde mental para a população idosa.

Outra iniciativa é Bom vizinho, que idealizou a startup NokNox e que deseja criar uma rede colaborativa que conecte pessoas dispostas a ajudar aqueles que precisam de ajuda, por exemplo, para ir ao mercado, uma farmácia ou passear com um animal de estimação. E essa Viveu mais, uma plataforma que reúne voluntários dispostos a apoiar um grupo de idosos – incluindo, em particular, a maneira como eles se movem no mundo da tecnologia.

Desejo pelo futuro

Talvez um dos principais legados da pandemia seja o atendimento à saúde mental. Nunca antes esse tópico foi discutido e recebido tanta atenção, seja de especialistas, mas também do público em geral.

Espero que este seja um momento para pensar em cuidar de si e da importância da saúde mental – que muitas vezes não recebe a mesma atenção que a física. Mas também pode servir como uma experiência em que a solidariedade e o interesse coletivo são reconhecidos e valorizados.

Além disso, exemplos crescem e mostram como a tecnologia pode nos ajudar a estar mais conectados, mesmo que estejamos distantes. Finalmente, uma das lições trazidas pela pandemia é que não saímos ou não sairemos desse desafio ele mesmo.

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