Renovação de estado de emergência aprovada

Portugal fez uma reserva de 7,5 milhões de exames diagnósticos para o covid-19, que deverá chegar no início do ano, anunciou hoje, em Lisboa, o secretário de Estado adjunto da Saúde, António Lacerda Sales.

A reserva foi efectuada através de um mecanismo europeu e soma-se aos 500 mil exames da Cruz Vermelha portuguesa, disse o ministro durante a habitual conferência de imprensa destinada a actualizar informação sobre a pandemia covid-19 em Portugal.

“Esta é uma reserva que pode ou não ser acionada, mas que diz respeito à nossa preparação e à nossa resposta futura”, disse.

Os testes antigénicos utilizados em Portugal apresentam padrões de desempenho com sensibilidade igual ou superior a 90%, segundo o Secretário de Estado.

Lacerda Sales justificou que os testes não começaram a ser usados ​​mais cedo porque é preciso “dar tempo à ciência”.

“Há dois meses, os testes disponíveis não ofereciam essas garantias”, acrescentou.

O presidente do Instituto Nacional de Saúde (INSA), Fernando Almeida, disse, também em conferência de imprensa, que os testes rápidos são “uma ferramenta incrível, fundamental”, sobretudo em termos de maior capacidade de testagem com critérios e de actuação muito mais rápida , interrompendo a cadeia de transmissão do novo coronavírus SARS-Cov-2, que causa a doença covid-19.

“O que pretendemos fazer é acelerar muito mais a nossa capacidade de resposta”, explicou.

Porém, alertou para a necessidade de “alguns cuidados” para não confundir testes rápidos de outra natureza.

Portugal foi um dos primeiros países a aderir a este sistema e toda esta questão deve ser vista “com algum rigor”, na vindima e na leitura, defendeu.

“Os serviços devem ser perfeitamente regulamentados e os profissionais também qualificados. É uma ferramenta fantástica, mas temos de ter muito cuidado com a regulamentação porque Portugal precisa de saber quantas pessoas estão infectadas ”, disse.

A pandemia covid-19 já causou pelo menos 1.360.914 mortes resultantes de mais de 56,8 milhões de casos de infecção em todo o mundo, de acordo com um relatório da agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 3.762 pessoas em 249.498 casos confirmados de infecção, de acordo com o mais recente boletim da Direcção-Geral da Saúde.

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