sim, não ou “neem” – Executive Digest

O período de transição para a retirada do Reino Unido da União Europeia está quase no fim, mas, com cerca de dois meses antes do prazo, ainda não há acordo à vista. As negociações entre Londres e Bruxelas continuam e há três resultados possíveis, de acordo com a Reuters.

Por um lado, é possível que as duas partes da equação ainda cheguem a um acordo este ano, mesmo que se trate de uma parceria menos significativa do que a inicialmente prevista. Por outro lado, pode não haver acordo algum. Por fim, existe a possibilidade de algum tipo de compromisso com espaço para mudanças.

1 – Acordo … mas pouco

Se um acordo for alcançado antes de 31 de dezembro, o Reino Unido e a União Europeia enfrentarão mais de mil páginas de tratados internacionais para garantir que todas as áreas sejam cobertas – da pesca (um dos temas mais conflitantes) aos medicamentos ou componentes automotivos.

Segundo a Reuters, no entanto, mesmo que seja assinado um documento conjunto sem impostos adicionais, como se o Brexit não existisse, haverá pouco espaço para integração em termos de serviços e reguladores. Política externa, segurança internacional e defesa também seriam áreas sem muito apoio.

No momento, ainda parece ser a melhor opção disponível. Embora não seja tão abrangente quanto se poderia esperar, permitiria aos dois mercados cooperar economicamente;

2 – “Sem acordo”

Se o governo britânico decidir que um acordo fraco não atende aos interesses do Reino Unido, pode decidir seguir um caminho em que não haja acordo algum. Caso isso aconteça, entrarão em vigor as regras da Organização Mundial do Comércio, o que significa que não existem condições especiais ou qualquer tipo de benefício para o Reino Unido e vice-versa.

Apesar de repetir constantemente que deseja um acordo, o primeiro-ministro Boris Johnson também deixou claro que não se importa em seguir em frente com os chamados “termos australianos”. No momento, a UE não tem um acordo de livre comércio com a Austrália e está na mesma categoria em que o Reino Unido poderia se enquadrar – segundo a Reuters, no nível da China, mas pior do que o Afeganistão ou o Afeganistão. Mali, ambos países em desenvolvimento;

3 – Não carne, não peixe

A terceira opção apresentada pela agência de notícias está no meio das outras duas. A pressão das empresas pode levar o Reino Unido e a União Europeia a estabelecerem uma espécie de compromisso parcial em apenas algumas áreas e no último momento possível. O acordo precipitado deve cobrir áreas importantes em que ambos os lados podem, de fato, concordar, deixando de lado todo o resto.

Também pode ser um compromisso temporário para dar uma resposta imediata a questões mais urgentes e evitar uma queda livre das economias. A Reuters reitera que essa opção daria a Boris Johnson uma vitória política, já que ele faria um acordo sem desistir.

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