Na reunião do Conselho de Administração do Sporting, serão discutidas medidas a serem tomadas após a polêmica de Famalicão.
Indignados e revoltados com os acontecimentos em Famalicão, os dirigentes leoninos, nomeadamente o Conselho de Administração da SAD dirigido por Frederico Varandas, conhecem O GOGO, vão debater na sua reunião semanal as medidas a tomar pelo emblema de Alvalade.
O certo é que o discurso vai endurecer ainda mais, este é um ponto estabelecido como foi ressaltado pelos depoimentos de Frederico Varandas após o encontro, mas também há procedimentos que podem dar mais substância ao sentimento de dualidade de critérios existente. em relação ao clube, em particular o árbitro Luís Godinho, mas, fundamentalmente, quanto à forma como o Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) dirigido por Fontelas Gomes agiu para se colocar imediatamente ao lado do juiz da reunião, aprovando o decisão polêmica sobre o gol invalidado para Coates após os 90 minutos.
Em Alvalade, esta reacção, tida como proactiva pelo Conselho de Arbitragem, agravou ainda mais a fúria do leão, até porque chegou poucos minutos depois das críticas de Frederico Varandas e por isso, dado o que tem acontecido noutros domínios e com outros emblemas – especificamente FC Porto e Benfica -, na opinião dos leões, não era uma prática adoptada pela organização.
Agora, os dirigentes do Leo vão analisar se novas exposições serão feitas para o CA ou se haverá uma nova audiência do presidente Frederico Varandas com Fontelas Gomes. Expectativa também de perceber se formalmente haverá penalidades ao juiz da reunião e ao VAR Artur Soares Dias, este oficialmente. A habitual reunião de terça-feira do Conselho de Administração da SAD pode ser antecipada para esta segunda-feira, em consequência do feriado, mas uma coisa é certa: Frederico Varandas traçou uma linha estratégica a partir do pressuposto de não deixar horários em que o clube e seus diretores se sentem prejudicados por questões de arbitragem.
Anteontem, Frederico Varandas foi contundente sobre a obra de Luís Godinho e Artur Soares Dias como VAR. “O VAR teve uma influência em um momento importante. Esse movimento [golo anulado a Coates] nunca seria anulado num dos rivais, o Benfica ou o FC Porto. […] É uma meta limpa. E então o que acontece? Vou te dizer: vamos usar o VAR e achar algo para cancelar o gol, se necessário colocamos uma câmera microscópica com uma ampliação de 64 vezes e vemos na repetição … toca no braço e tem motivo para cancelar o objetivo “, disse ele.