Suspeita de Madeleine informa juiz de crimes sexuais um ano antes do desaparecimento – 19/06/2020 – Mundo

Durante os procedimentos de rotina em abril de 2006, menos de um ano antes do desaparecimento de Madeleine McCann, o homem que agora é o principal suspeito do caso confessou a um juiz condenado na Alemanha por crimes sexuais e roubo, segundo o jornal português Expresso.

O alemão Christian B. foi preso na época por suposto roubo de combustível de vários caminhões na região do Algarve, no sul de Portugal. Ele foi então investigado pela polícia judiciária portuguesa, mas demitido quando a investigação se voltou para Kate e Gerry McCann, os pais da criança.

Entre 1995 e 2017, Christian B. viveu entre Portugal, Alemanha e Itália e, durante esse período, foi processado 17 vezes por várias razões, desde estupro e tráfico de drogas, roubo e direção não documentada, de acordo com as informações fornecidas à polícia pela empresa alemã Der Spiegel.

Os crimes sexuais resultaram em três condenações: a primeira por abuso infantil na Alemanha, em 1994, quando ele tinha 17 anos. Em 2016, ele foi condenado por pornografia infantil, também na Alemanha; e 2019 por estuprar uma americana em 2005, na mesma região em que Madeleine desapareceu.

Ele morava a cerca de um quilômetro do apartamento onde ela estava de férias com os pais e foi visto pela última vez.

Christian B. começou a ser considerado o principal suspeito no início de junho, quando surgiram dados de telefone celular, sugerindo que ele estava perto do apartamento de Madeleine no momento em que ela desapareceu.

Além disso, a polícia acredita que uma van que estava em seu nome e vista na região pode ter sido usada no crime. O alemão transferiu o carro para o nome de outra pessoa no dia seguinte ao desaparecimento. Atualmente, ele está cumprindo uma sentença na Alemanha por tráfico de drogas.

A investigação foi encerrada pelas autoridades portuguesas em julho de 2008 por falta de evidências. Em 2011, a Polícia Metropolitana de Londres abriu outra investigação. Quando o desaparecimento de Madeleine completou dez anos em maio de 2017, a corporação disse que já havia investigado cerca de 40.000 documentos e 600 pessoas.


CRONOLOGIA DO CASO MADELINE

Abril de 2006

O atual principal suspeito do desaparecimento, Christian B., disse a um juiz português que havia sido condenado por crimes sexuais na Alemanha.

Maio de 2007

Madeleine desaparece em 3 de maio no complexo Ocean Beach, na Praia da Luz, Portugal, onde a família McCann estava de férias.

Alguns dias depois, os pais da menina abrem um fundo para receber doações e engajar o dinheiro arrecadado com a contratação de investigadores particulares.

Junho de 2007

Um dos chefes de polícia portugueses admite que evidências vitais podem ter sido destruídas porque o Complexo não foi adequadamente protegido.

Julho de 2007

A polícia britânica está enviando cães franco-atiradores para ajudar na investigação, e inspeções estão sendo realizadas no apartamento de McCann e no carro alugado.

Setembro de 2007

Kate McCann, mãe de Madeleine, é ouvida pela polícia como suspeita e, dias depois, a família retorna ao Reino Unido. Mais tarde, os promotores alegam que não há evidências para suspeitá-los.

Os turistas dizem que viram Madeleine em Marrakech, Marrocos.

2008

A família McCann descobre esboços do suspeito, com base na descrição feita por um turista britânico de um “homem assustador” visto em um resort.

2011

Os pais da menina publicam um livro sobre o caso. A polícia metropolitana de Londres está iniciando investigações após a polícia portuguesa falhar.

2013

A Scotland Yard abre uma investigação sobre o caso e identifica 41 suspeitos em potencial. A polícia portuguesa está reabrindo a investigação.

2015

O governo britânico anuncia que as investigações nesse caso custaram mais de 10 milhões de libras.

2017

Em maio, quando Madeleine desapareceu há 10 anos, a polícia britânica investigou 40.000 documentos e 600 pessoas.

Somos uma empresa de propriedade e operação familiar.Junho 2020

A polícia alemã diz que está investigando um cidadão de 43 anos por suspeita de matar Madeleine.

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