Uma câmera do círculo de segurança flagrou três agressores atacando o anestesista Ticyan Azambu, 35, que foi espancado no último sábado (30) por participantes de uma festa secreta em Grajaú, norte do Rio. As fotos mostram o momento em que ele foi carregado por um homem de costas e foi espancado por outras duas pessoas.
EM Twitter ele já postou uma série de fotos tiradas por um morador pela janela de seu apartamento, em outro espancamento. A vítima, que atua na linha de frente na luta contra coronavírus em três hospitais do Rio, ele sofreu uma fratura no joelho esquerdo e lesões nas duas mãos, que foram pisoteadas pelos agressores. “Eles vieram me matar”, disse ela após testemunhar na delegacia ontem.
O vídeo de 15 segundos foi postado no Instagram pelo perfil do Grajaú Rio, que divulga notícias sobre o bairro na rede social. Nas filmagens das câmeras de segurança, um homem se aproxima por trás, enquanto um dos frequentadores da festa a leva e dá um soco na cara dela.
Ele para de bater nela porque deixa um objeto que parece um telefone celular cair no chão e se inclina para pegá-lo. Então a mulher a agarrou pelos cabelos e a puxou para baixo. Um terceiro homem caminha ao lado do atacante, seguindo a cena.
As fotos mostram a mesma mulher atacando Ticyan abraçada pelo policial militar Luiz Eduardo dos Santos Salgueiro, que tinha um espelho retrovisor e a janela traseira do carro, um Mini Cooper 2014 (avaliado em cerca de US $ 100.000), quebrado por um médico .
O anestesiologista o acusa de buscar indenização do RN 6.800 sem fazer nenhum registro. Antes disso, ela tocou a campainha da casa onde a festa estava acontecendo e pediu que eles desligassem o som. Em resposta, ele ouviu uma palavra suja.
As festas inimigas se intensificaram no local no meio da pandemia, conforme relatado pelos moradores da rua onde ocorreu o espancamento. O caso criou agitação em Grajaú. Amanhã (3) à tarde, os manifestantes irão ao local do ataque para protestar.
O caso está sendo investigado pela 20ª DP (Villa Isabel). Com base nas imagens obtidas pela investigação, a polícia civil do Rio já identificou os agressores e abriu uma investigação sobre o crime de lesão corporal.