António Costa anuncia edição completa das festas de fim de ano em todo o continente – Coronavirus

De 31 de Dezembro a 1 de Janeiro, não haverá celebrações de Ano Novo, conforme anunciado por António Costa, com o Primeiro-Ministro a justificar esta decisão com a evolução menos favorável da pandemia, nomeadamente pelo “ritmo de diminuição do número de novos casos [de covid-19] por semana está ficando mais lento “.

“Não estamos no ponto hoje em que gostaríamos de estar”, disse o primeiro-ministro na noite de quinta-feira, logo após uma reunião do Conselho de Ministros.

“Ao contrário do que tínhamos previsto, temos de cortar totalmente as festas de fim de ano. A liberdade de circulação ficará restrita a partir das 23h do dia 31 e do feriado a 1 [de janeiro] e nos dias 2 e 3 [de janeiro] a liberdade de circulação será restringida a partir das 13h ”, anunciou ainda António Costa, especificando que estas restrições serão aplicadas em todos os concelhos, ou seja, em todo o território continental. Assim, e no que se refere ao período do ano novo, a circulação entre municípios é proibida entre as 00:00 do dia 31 de dezembro e as 05:00 do dia 4 de janeiro. Quanto à circulação nas vias públicas, será proibida a partir das 23:00 do dia 31 de dezembro e após as 13:00 horas dos dias 1, 2 e 3º, estas restrições aplicam-se em todo o território continental, não se aplicando estas regras apenas “por razões de saúde, urgência imperativa ou outras especificamente previstas”.

O horário de funcionamento dos restaurantes também é afetado, de forma que no dia 31 de dezembro, em território continental, eles podem funcionar até às 22h30, enquanto nos dias 1, 2 e 3 de janeiro apenas até às 13h, exceto para entregas em domicílio. Durante este período, também são proibidas as festas de natureza pública ou abertas ao público, bem como as confraternizações na via pública com mais de seis pessoas.

O propósito desta mudança de planos – Costa insistiu que tinha avisado que o Governo iria avaliar as medidas de acordo com a evolução da pandemia – é “evitar, no Ano Novo, a multiplicação dos riscos que o Natal necessariamente trará” . “Estamos sempre em busca de um equilíbrio entre a responsabilidade individual, entre a proteção da saúde pública e a proteção de nossas liberdades. E foi esse equilíbrio que buscamos aqui”, acrescentou ele em entrevista coletiva.

(Notícias em atualização)

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