Claude Heater, um famoso cantor de ópera que também era conhecido por seu papel como Jesus Cristo no filme “Ben-Hur” (1959), faleceu na semana passada aos 92 anos. A notícia foi confirmada apenas hoje no site oficial do cantor.
Em “Ben-Hur”, o rosto de Heather nunca aparece e seu nome não é visto nos méritos. Nas cenas de Jesus, o ator está sempre escondido pelas costas ou no rosto – não por causa do diretor William Wyler, mas por determinação legal.
Na época em que o filme foi feito, a lei britânica proibia o retrato ou a voz de Jesus em um filme em que ele era “um personagem menor”. O protagonista de “Ben-Hur”, neste caso, é o personagem-título, um príncipe judeu interpretado por Charlton Heston.
O longa-metragem de William Wyler terminou com 11 Oscars, incluindo Melhor Filme, as mais estatuetas que o filme já ganhou. A marca “Ben-Hur” corresponde apenas a “Titanic” (1997) e “O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei” (2003).
Ópera
Heater, natural de Oakland, EUA, era missionário e serviu no Exército dos EUA antes de começar a estudar canto. Ele apareceu pela primeira vez em Boradway em 1950, no musical cômico “Top Banana”, interpretando um malabarista.
Alguns anos depois, ele mudou para a ópera, recebendo elogios por suas atuações nos filmes “La Traviata” e “Faust”, em Nova York (EUA). Heater viajou para Milão (Itália) para completar seus estudos e depois se apresentou por toda a Europa.
Ele permaneceu ativo até a década de 1970, quando se aposentou e começou a estudar ópera. Em 2007, ele escreveu o livro “Falhas fatais no livro mais correto da Terra”, no qual expôs inconsistências em sua experiência religiosa na Igreja Mórmon.
Ele deixa sua esposa Juyeon Song, também cantora de ópera; filhos Christian, Steven, Evelyn, Erika, Claudia e Michele; netos Nicolas, Alexander, Lauren, Joshua, Cecilia, Zachary e Valentina; e bisnetos Fiamma e Priscilla.