É hora de forçar notícias sobre o IPC d, para não votar rapidamente em uma lei ruim

Agora as notícias falsas entraram na agenda do Senado. Foi agendada uma reunião para a reunião dos líderes próxima terça-feira, 2 de junhoapreciação 2.630 PL 2020, de autoria do senador Alessandro Vieira c (Cidadania-SE), já foi nomeada a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet. Cheio de boas intenções, mas também cheio de erros conceituais. Você precisa ter calma e tratar o assunto com cuidado.

Se o Senado acordar na luta contra as notícias falsas, como pode ser visto na votação que aprova a emenda que manteve a LGPD em vigor 18. Agosto e quer estimular o debate, seria melhor fortalecer o IPC misto e as notícias falsas para remover a lei de lá, como aconteceu no passado com o IPC da Pedofilia.

Mas os senadores estão envergonhados. Eles querem ação rápida. Ontem (25/5), em audiência remota, o senador Otto Alencar (PSD-BA) anunciou que entraria com representação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o Presidente da República. O líder do PSD no Senado criticou Bolsonaro por espalhar notícias falsas nas quais políticos da Bahia estavam envolvidos com o então ministro da Justiça Sérgio Moro.

Claramente, defendendo a adoção da lei de notícias falsas de maneira precipitada, os senadores estão mirando no governo. Isso, já conhecido nos bastidores, deve votar contra o PL. Agora, se o governo está se defendendo, é ruim! Não necessariamente, senhores.

O governo é autoritário, tem muitos erros, usa e abusa da internet, e sim, é necessário dar uma resposta, mas não dessa maneira, reduzindo a uma questão política um problema global tão complexo. A lei alemã, um dos poucos países que votaram na lei de acordo com o que se pretende aqui, e que se concentra na proibição do discurso de ódio da rede, permanece sob fortes críticas da comunidade internacional.

O problema é sério. Deve ser atacado em várias frentes. Mas é inútil para o Congresso visar o governo e, finalmente, afetar a liberdade de expressão!

Usar o combate Covid-19 como desculpa não funciona. Como já mostrado neste blog, existem muitas outras maneiras de combater a disseminação de notícias falsas a esse respeito. Tanto que as próprias plataformas já assumiram a tarefa de remover o conteúdo publicado pelo próprio Presidente, dando recomendações contrárias às da Organização Mundial da Saúde e ao que a Science confirma.

A publicação removida do Facebook levou a um entendimento de que a cloroquina já está sendo usada em muitos lugares, com resultados positivos. O que obviamente prejudica a regra de 2018 da plataforma sobre a circulação de informações que causam danos no mundo offline. Como se sabe, não há evidências científicas de que a cloroquina seja eficaz no combate ao coronavírus. Por outro lado, a preocupação em sua aplicação é destacada por efeitos colaterais.

Twitter é ainda mais drástico, Remove remove qualquer conteúdo que possa “expor as pessoas a um risco maior de transmissão do Covid-19”, com base em recomendações de autoridades de saúde locais ou globais. E também o conteúdo que descreve tratamentos ou medidas de proteção que não são diretamente prejudiciais, mas não são ineficazes para o Covi-19; ou que compartilhem com a intenção de seduzir outras pessoas a esse respeito; e vários outros critérios.

Tudo bem, os processos de reconhecimento e remoção de tal conteúdo estão longe de ser infalíveis. Mas até agora eles têm trabalhado, mostrando todos os esforços que as plataformas estão fazendo para combater a desinformação na pandemia e além.

Onde as notícias falsas ainda não deixam nada ser feito hoje sem comprometer a confidencialidade das mensagens? No whatsapp. Sim, diferentemente daqueles que pensam muito, ele já é usado em processos na Justiça do Trabalho e em outras esferas, como o Direito da Família, onde cópias de mensagens serviram como evidência.

Os aplicativos de mensagens, por sua natureza, servem para mobilizar ativistas em geral. Tanto faz, esta semana, O O Facebook anunciou novos recursos do Messenger para reconhecer conteúdo abusivo com base em metadados – em vez de analisar o conteúdo do conteúdo da mensagem – para não prejudicar a criptografia final. Vale ressaltar que nos Estados Unidos o Messenger é usado mais que o WhatsApp.

Há muito debate sobre a lei de notícias falsas. E sobre o tópico em si.

Por exemplo: a alegação de que a Lei Geral de Proteção de Dados luta contra notícias falsas é uma verdade falsa. Ajuda, mas não resolve. A única interseção dos dois tópicos refere-se aos mecanismos usados ​​pelos produtores e distribuidores de notícias falsas para agrupar o público em termos de suas preferências, preferências políticas e comportamentais. Pare. Como é difícil para uma mensagem alcançar alguém que encontra eco, ela continua a se espalhar.

O GDPR, que agora tem dois anos, pouco fez para reduzir a disseminação de informações erradas na Europa. As leis de privacidade de dados, como o Regulamento Geral Europeu de Proteção de Dados (GDPR) e a Lei de Privacidade do Consumidor da Califórnia (CCPA), não têm como objetivo tratar discurso prejudicial. Seu principal objetivo é dar aos usuários mais controle sobre seus dados pessoais, permitindo que as pessoas verifiquem quais dados estão armazenados, decidam compartilhar os dados ou excluí-los completamente. Eles não incluem conteúdo.

Os testes do Facebook que ajudam a criar perfis sociais continuam aparecendo online em grupos. “O que você seria se não fosse um homem?” “Qual casa combina com sua personalidade?” “Conheça a cor do seu sabre de luz.” Isso é algo que a própria rede social já deveria ter banido, por exemplo.

Sim, os esforços atuais para combater a desinformação on-line geralmente são divididos em três categorias: controle de conteúdo, transparência e punição. O controle de conteúdo inclui falhas e análise algorítmica de páginas, postagens e contas de usuário e impede que provedores de desinformação conhecidos usem a plataforma. A transparência inclui a verificação de fatos, a proibição de publicidade e os esforços de alfabetização da mídia, os quais promovem transparência geral, aumentam a conscientização do usuário. E punição, a categoria mais rara, que inclui sanções que impõem conseqüências diretas aos criadores de informações erradas. Atitudes que as próprias plataformas assumem sob a pressão da sociedade.

Não são as sanções que, ao contrário do que o senador Trumpet Alessandro Vieira está anunciando, estão de fato previstas em seu projeto de lei, qeu espanto, não designa um órgão que supervisiona as obrigações impostas, O artigo 28 trata de multas, suspensão temporária de atividades e até a proibição de operação de plataformas no país. Apesar disso, repito, já está sob análise do Supremo Tribunal Federal, que até considera a inconstitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.

“Diante de tanta complexidade, o que se pode dizer é que uma lei que força os intermediários a criar filtros de conteúdo não reverterá a polarização política do Brasil ou a crise dos modelos de negócios que sustentaram o jornalismo antes da Internet”. escreve Francisco Brito Cruz e Mariana Valente na Nex, Está lá …

Pense nisso, senadores. Ainda está na hora de o projeto de agenda se concentrar em abordar rapidamente o que precisa ser tratado. As atividades de segunda-feira mostram uma série de questões realmente urgentes que precisam ser abordadas. Até políticos. A violência já está nas ruas. Agências de imprensa estão suspendendo o trabalho em frente ao Palácio Alvorado para proteger seus profissionais. A sociedade está perdendo. E uma observação técnica do Ministério da Saúde liberando o uso de cloroquina e hidroxicloroquinina, segundo a ciência, poderia matar muitos brasileiros.

A resposta para notícias falsas é necessária, mas merece uma discussão justa. E eles concordaram com toda a sociedade.

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