Paulo Lavadinho, que foi jornalista da RTP, da Rádio Renascença e do já extinto semanário O Independente, agendou para o dia 8 de janeiro de 2022 o lançamento do Canal Cultura, que pretende ser o “Netflix da cultura”, uma plataforma de “streaming” de “conteúdos culturais como cinema, documentário, música e teatro, com ‘playlists’ temáticas, revela GoParity, uma fintech de investimento colaborativo com impacto social.
Depois de ter angariado, através da GoParity, 25 mil euros a “455 investidores”, o promotor do Canal Cultura – Letrasímpares, fundado por Lavadinho em 2019 – tem em curso uma segunda campanha no mesmo montante, propondo-se a pagar o empréstimo atempadamente. de três anos, a uma taxa de juros de 4,46% ao ano, após um período de carência de três meses.
Os 25 mil euros a arrecadar nesta ronda “serão também aplicados na aquisição de material audiovisual e ‘livestreaming’, para emissão de conteúdos ao vivo, no Canal Cultura”, sendo que os fundos “serão também utilizados na contratação de três pessoas que partem radicados na região do Alto Alentejo, no espaço Cowork BC8, em Elvas, mais um dos projectos criados no âmbito da Letrasímpares ”, destaca a GoParity.
De acordo com o “plano de negócios” da promotora, o Canal Cultura pretende chegar a 10 mil assinantes em dois anos, o que vai gerar uma receita bruta anual superior a um milhão de euros (1.079 milhões de euros), tendo em conta que o valor mensal a cobrar para cada assinante é de 8,99 euros (com IVA incluído a 23%).
A GoParity acrescenta que a empresa já conseguiu captar mais de 187 mil euros através de um fundo europeu, gerido pelo Ministério da Coesão, o fundo + Coeso.
“Os recursos arrecadados por meio do GoParity destinam-se a funcionar como um adiantamento, já que o valor do fundo + Coeso será liberado em tranches entre 2022 e 2023”, explica.