Por Joseph Menn
SAN FRANCISCO (Reuters) – Um movimento ativista online conhecido como Anonymous lançou um renascimento online na semana passada em protesto à violência policial.
Nascido em fóruns on-line há mais de uma década, o grupo é conhecido por organizar ataques simples, mas eficazes, que encerram temporariamente o acesso a processadores de pagamento que pararam de aceitar doações no site do WikiLeaks.
Porém, contas que usam variações do nome Anonymous solicitaram recentemente crédito por colocar temporariamente o site da polícia estadual de Minneapolis offline e, vagamente, por roubar senhas da polícia.
Ao mesmo tempo, milhões de contas do Twitter começaram a rastrear e recuperar perfis que há muito postam notícias sobre o Anonymous, ajudando a lançar o grupo nos assuntos atuais da plataforma. Muitos tweets eram contra ações policiais, defendendo a questão das vidas negras ou criticando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Não está claro quem ou o que motiva o avivamento. Gabriella Coleman, professora de antropologia na Universidade McGill, que escreveu o livro no Anonymous, disse que foi informada por especialistas de que algumas figuras-chave de uma década atrás estavam envolvidas e que o reforço mecânico as ajudava.
“A capacidade de criar tantas novas contas é o ataque hacker sócio-tecnológico clássico do Anonymous”, disse Coleman.
Uma porta-voz do Twitter disse que a empresa não viu evidências de “atividade coordenada significativa” entre contas anteriores do Anonymous.
“Vimos algumas contas mudarem seus nomes de perfil, fotos, etc., na tentativa de ingressar visivelmente no grupo e ganhar seguidores”, disse a porta-voz Liz Kelley.
(Traduzido por São Paulo Writing; 55 11 56447727)
PS PAL REUTERS