São 6 fundos que rendem mais de 35% ao ano. Metade investe na bolsa portuguesa – fundos de investimento

O investimento em fundos está no auge. E quem confiou seu dinheiro a esses produtos de poupança tem motivos para estar satisfeito, pois a maioria dos produtos oferece resultados positivos aos investidores. No topo da tabela, estão os fundos que rendem até 47%. E são os produtos que investem em ações nacionais que se destacam com os maiores retornos.

Em agosto, os fundos de investimento nacionais atraíram investimentos pelo 16º mês consecutivo. As subscrições líquidas ascenderam a 459,6 milhões de euros, valor que elevou para 2.791,2 milhões o valor angariado em subscrições nos primeiros oito meses do ano, de acordo com dados publicados no relatório mensal da Associação Portuguesa dos Fundos de Investimento, Pensões e Património (APFIPP) .

Esse crescimento ocorre em um período de ganhos nos mercados financeiros e com aumento da inflação ameaçando os retornos de ativos com juros mínimos, como depósitos a prazo ou mesmo produtos de poupança do governo. E até agora, a confiança nos fundos está sendo recompensada.

Segundo a APFIPP, são seis fundos que sobem mais de 35%. Estendendo a análise aos 10 maiores fundos dos últimos 12 meses, os retornos oscilam entre 29,9% e 46,6%. E os fundos que investem em ações nacionais e ibéricas destacam-se na lista dos melhores fundos do ano.

O Montepio Euro Financial Services lidera os retornos com uma valorização de cerca de 47%, suportada por uma recuperação dos títulos financeiros. Allianz, ING e BNP Paribas são atualmente as maiores posições da carteira, de acordo com a Morningstar.

Na lista dos fundos de um ano mais rentáveis, encontram-se seis produtos com estratégias de investimento focadas no investimento em ações nacionais e ibéricas. Os fundos do BPI – Península Ibérica e Portugal – acumulam ganhos próximos de 44%, enquanto o Caixa Ações Portugal Espanha e os fundos nacionais de ações do GNB e IMGA somam todos mais de 36% em 12 meses.

Com valorizações superiores a 30%, segue também o IMGA Iberia Equities ESG, um fundo que privilegia critérios sustentáveis.

Jerónimo Martins, BCP, Sonae SGPS, Navigator e EDP Renováveis ​​destacam-se na lista das maiores participações nas carteiras destes fundos focados no investimento em Lisboa.

A bolsa portuguesa disparou mais de 33% nos últimos 12 meses findos a 1 de outubro, animada pela ascensão de empresas como o BCP, EDP Renováveis ​​e papelarias. Dos 19 listados na bolsa, 14 demitem mais de 20% e apenas um – Pharol – continua no vermelho. aqui ao lado, em Madrid, o Ibex-25 valia mais de 30% no mesmo período. Desempenhos que têm suportado as fortes valorizações registadas pelos produtos que investem nestas duas regiões.

Apesar do forte desempenho, esses fundos capturam apenas uma quantidade marginal de investimento nos fundos. No final de agosto, os fundos de ações nacionais geriam 86,6 milhões de euros, ou 0,5% do capital global, enquanto os fundos de ações ibéricos tinham uma carteira de pouco mais de 31 milhões de euros.

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